terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Meus amigos e minhas amigas,


Tivemos um ano abençoado e vitorioso! Foi extremamente gratificante percorrer toda Minas Gerais em minha caminhada de campanha. E pela vitória, mais do que agradecer, devo compartilhá-la.

Neste momento especial da vida democrática do País agradeço a confiança e o empenho de cada um nesta empreitada que nos levou a conquistar um espaço importante na Câmara Federal, para juntos, defendermos a transformação de Minas do Brasil, melhorando a qualidade de vida das pessoas.
Representar um segmento imprescindível na vida econômica e social de todos nós - que é a agricultura - é defender a causa de que o meio rural seja muito mais que um espaço de produção de alimentos - é melhorar as cidades valorizando o campo. Buscamos fazer com que o campo tenha os mesmos benefícios que as cidades já conquistaram, como habitação, saneamento, esporte, lazer, saúde e educação de qualidade.

Contando com o apoio de todos para a próxima etapa que se inicia, desejo que neste Natal vivamos momentos de união e fraternidade e que no ano de 2011 tenhamos muita energia para superar com paz, amor e felicidade todos os desafios.



Feliz Natal e um ótimo ano novo!
Um abraço e vamos juntos!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

6 de Dezembro - DIA NACIONAL DO EXTENSIONISTA RURAL

​Comemoramos neste 06 de Dezembro o Dia da Extensão Rural, uma data em homenagem ao pioneirismo de Minas Gerais na criação desses serviços em nosso País, em 06 de Dezembro de 1948. E celebramos também nesta data, de uma forma muito especial e gratificante para todos nós, o Dia Nacional do Extensionista Rural, uma conquista reveladora do reconhecimento social que os trabalhadores da Extensão Rural alcançaram em mais de seis décadas de serviços e compromissos com o desenvolvimento de nosso País.

​Não tivemos a oportunidade de participar das comemorações desta data em Minas Gerais, berço da Extensão Rural e onde somos profissionais de carreira há mais de duas décadas. Entretanto, registramos com alegria que recebemos de parceiros extensionistas de Minas e de todo o Brasil mensagens de entusiasmo, de celebração de nosso trabalho e, sobretudo, mensagens de renovação dos compromissos e da solidariedade na construção de uma Extensão Rural mais democrática, universal e comprometida com resultados efetivos para a sociedade e as famílias rurais.
Dessa forma, reiterando nossos compromissos e trabalho na construção solidária de uma Extensão Rural mais forte, democrática e universal, valemo-nos deste espaço para expressar sentimentos fraternos pelo Dia do Extensionista Rural, e ao ensejo desejar a cada um dos colegas e parceiros extensionistas votos de feliz Natal e próspero Ano-Novo, com realizações, paz e saúde.

Vamos juntos!​




quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Valores de educação

Como exemplo vivo dos valores da educação e das transformações que ela é capaz de trazer a nossas vidas, acredito profundamente no esforço e dedicação dos tantos alunos que se esforçam diariamente enfrentando todos os tipos de adversidades para levar a frente seus estudos.


É por isso que sinto prazer e grande satisfação em atender aos chamados de apadrinhamento dos alunos e turmas que me convidam. Mais que satisfação, é uma verdadeira honra!


Hoje se formam os alunos da turma de Ciências Contábeis de nossa querida Iturama. Desejo sucesso e muita coragem na fase que se inicia agora. Que tenham garra, determinação e a mesma força e disposição que os acompanhou durante o tempo como estudantes para encararem agora a fase profissional buscando sempre a construção de espaços de trabalho mais justos e produtivos, que com toda certeza, são o caminho para a consolidação de um Brasil mais preparado e evoluido para os desafios locais e mundiais que vislumbramos neste momento.


Infelizmente devido as dificuldades de agenda pessoalmente nao estarei presente, mas envio um amigo que, me representando, vai levar o abraço e os desejos de bênçãos e boa sorte a toda a turma.

Torço e conto com vocês! Vamos Juntos!


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Quem planta boas sementes, produz bons frutos

O projeto ambiental "Rio das Pedras: sangue da nossa terra, arte da nossa vida", desenvolvido pelo escritório local da Emater de Glaucilândia, tendo como coordenador o amigo Antônio Dumont, rendeu os bons frutos da boa semeadura. Projeto que envolve conscientização ambiental na busca de perenidade para os rios da região, desenvolve diversas ações que mostram o quanto vale a pena investir em condições apropriadas e dignas para a vida das pessoas, principalmente as do campo.
O projeto do amigo Dumont foi inscrito junto com outros 286 projetos e agora disputa a primeira colocação no concurso "Água: o desafio do desenvolvimento sustentável" da Agencia Nacional de Águas - ANA.
Com satisfação falo de meu tempo frente à Emater, onde pudemos ver o quanto o trabalho baseado na valorização de pessoas é eficiente e benéfico. Reestruturamos a empresa e o trabalho realizado focando os resultados em qualidade de vida. Antigas estruturas onde se treinavam funcionários, se tornaram centros de educação ambiental e depois passaram a abrigar o programa Verde Minas, um passo adiante nos propósitos que trabalhamos depois da modernização do trabalho da empresa e que proporciona orientação quando a preservação ambiental.
Com prazer estarei em Brasilia no dia 1º de dezembro, na cerimônia de entrega do Prêmio ANA, para abraçar meu colega de trabalho e parabenizá-lo pelo sucesso do trabalho que é mais uma prova de que o desenvolvimento sustentável é possível e já acontece quando empregamos os devidos esforços.

sábado, 23 de outubro de 2010

Obrigado Minas!

Depois de fechar a movimentação de campanha e atravessar alguns problemas técnicos com o Blog,volto para manter contato e mais uma vez agradecer a participação, apoio e incentivo que recebi por todas as cidades, distritos, vilas e comunidades por que passei.
É imensamente gratificante ser recebido em lugares onde não nasci nem cresci, mas por onde passei fazendo o trabalho em que tanto acredito, e que, ainda quero complementar realizando mais.
Ver o quanto nossa causa precisa de representatividade política foi uma das causas que me fez me engajar neste novo desafio que agora se confirma como o início de uma nova etapa.
Foram mais de 250 cidades visitadas nesse período, tempo que eu, e meus companheiros, conhecemos ainda mais Minas, com todas particularidades regionais que a transformam em muitas Minas - como disse o poeta.
Para assumir a tamanha tarefa que me foi confiada conto sempre com a participação de todos com comentários, críticas e sugestões. Participação é uma ferramenta valiosa quando se representa a vontade de 110.570 pessoas.
Agora o tempo é de planejamento intenso e fortalecimento de nossa causa.
Conto com vocês.
Vamos Juntos Fazer Muito Mais!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Na comunidade de Raiz...


A Comunidade Rural da Raiz no município de Presidente Kubitschek é um grande exemplo de como a organização e a iniciativa apoiada em incentivos simples dá resultados e traz benefícios a todos.

Lá foi instalado um terminal do sistema de abastecimento comunitário rural de água, que liberta as pessoas de uma rotina angustiante que os obrigava a esperar pela água, uma grande parte dos jovens está matriculada nos cursos da Escola Agrícola de Datas e seus integrantes estão diretamente envolvidos na produção de artesanato com capim dourado.

A comunidade ainda sofre com questões climáticas e precisa de apoio na produção de seu capim e também da fruticultura, que foi implantada há pouco tempo. Mesmo assim a economia está se fortificando no local e as pessoas se sentem claramente mais satisfeitas com a condição de vida – com expectativas prósperas .

Minha visita a essa comunidade de alguma forma me encheu de fôlego - agora que nos aproximamos da reta final de campanha e que, se Deus permitir, será o início de um novo desafio - é bom ver que um trabalho iniciado há tempos dá retorno e que pode ainda nos render muitos bons frutos!

E Vamos Juntos!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Um Fundo Social para garantir direitos de cidadania no campo

Se você quiser mandar uma carta para um parente ou amigo que vive no meio rural, numa comunidade ou num distrito, saiba que esse é um desejo impossível de se realizar. Pelo simples motivo de que os cidadãos que vivem e trabalham no campo não têm endereço, não têm a alegria ou o sobressalto de chegar à porta da casa para atender ao chamado do carteiro.

Esses milhões de brasileiros não têm ainda garantido um direito elementar e rotineiro para todas as demais pessoas que vivem em áreas urbanas: endereço para receber os Correios em sua casa, um direito que garante uma janela aberta para o mundo, para as informações, para os serviços e a interação com empresas, governos e tudo o mais que nos coloca em contato com a vida externa à nossa casa.

Basta este quadro simples de nossa realidade social para mostrar com clareza a marginalidade em que ainda vivem as populações rurais, quanto ao acesso aos direitos básicos de cidadania e a políticas públicas para a melhoria da qualidade de vida. São realidades como essa que queremos mudar, com o nosso trabalho no Congresso Nacional, com o resgate desses e de todos os demais direitos de cidadania para todos os brasileiros.

A falta de endereço é apenas uma amostra dessa ausência de políticas públicas para as populações do campo. Ali também não chegam os investimentos públicos para o esporte, a cultura e o lazer; para o transporte coletivo e saneamento básico, a simples coleta de lixo domiciliar, abastecimento doméstico de água e sistemas de telefonia. Energia elétrica, por exemplo, em que pese esforços recentes de implantação desse serviço público, ainda há milhões de pessoas sem luz no meio rural. Mas, o mais grave, sem dúvida, é a ausência de serviços de saúde e de educação no meio rural, ou, quando existem, a precariedade desses serviços mais sugerem a ausência que presença do Estado brasileiro.

Na Câmara Federal, vamos trabalhar intensamente para que esses direitos sejam uma realidade no campo, beneficiando crianças, jovens e adultos que ali trabalham e produzem os alimentos e o meio ambiente saudável que todos necessitamos. Não é justo, absolutamente, que fiquem marginalizados dessas políticas e direitos que, bem ou mal, todos os brasileiros que vivem nas cidades já têm acesso há muito tempo. Para isso, nossa proposta é criar um Fundo Nacional para o Desenvolvimento Social no Meio Rural. E para formar esse Fundo, não precisamos de mais impostos, pois temos as receitas de tributos e impostos já existentes e gerados pelo setor agropecuário, principalmente.

E vamos propor que a gestão desse Fundo seja feita pelos municípios e organizações da sociedade civil, como os conselhos municipais, para evitar a burocracia, as viagens de ida e volta a Brasília, o desperdício e outros problemas da gestão centralizada de recursos. Com esta política pública e sua fonte de recursos, temos a convicção de que será possível em pouco tempo, relativamente, resgatarmos essa dívida social imensa com milhões de irmãos brasileiros que vivem no meio rural, e que participam com o seu trabalho e seu esforço da construção diária de nosso País.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Uma imagem que marca


Na era da internet, que em poucos segundos uma mensagem atravessa o mundo pelos sinais de satélite. Ainda temos situações, no mínimo, inusitadas.

Para mim, é uma imagem forte, pois volto no tempo pelo menos 38 a 40 anos, quando já com quase nove anos de idade, ingressei na Escola de Dona Geralda. Uma senhora educada, culta e de uma serenidade que marcou minha vida. Para ir para a escola era no lombo de um cavalo chamado Alazão, que marchava todos os dia 1 légua (6 Km) de ida e 1 de volta. Já íamos "almoçados". Na roça levanta-se cedo e almoça-se cedo também. A aula começava as 10 horas e encerrava as 16 horas, com direito a 1 hora de recreio. No recreio depois de merenda, que era transportada no caldeirãozinho de alumínio, saímos para a margem do riacho reserva onde tinha aves, macacos...

A escola não tinha lousa. Eram 2 cadernos, um que levávamos para casa e outro que ficava com a professora para passar as matérias. Carteiras também não tinha, eram tocos de madeiras com casqueiros (um tipo rústico de tábua) em cuia, tanto para assento, como apoio para escrever.

E o tempo passou... Que será que estes meninos que usam o carro de boi e bicicleta encontram em suas escolas?

Cruzei com estes garotos numa estrada rural do Norte Minas, às seis e meia da manhã, e não me contive em parar para registrar e conversar com eles. Descobri seus nomes, os nomes dos dois bois que emprestam sua força para levar as crianças até a escola e percebi a simplicidade a que eles - ainda hoje - estão acostumados.

Não há absolutamente nada de errado em levar uma vida simples, e o sorriso encabulado nos olhos deles mostra isso... Segui ali meu caminho escrevendo anotações para plataforma... ainda temos que olhar pela educação rural. E mais que isso, segui na estrada torcendo para que a escola que os aguardava aquela hora da manhã valha a pena como a minha velha escola valeu.

domingo, 8 de agosto de 2010

Pai...

Lembro bem de minha infância e juventude, das brincadeiras, do cheiro de mato, das tarefas, o dia a dia e, principalmente, das pessoas que a marcaram. Sem dúvida entre elas está a figura humana, forte e cheia de sabedoria simples de meu pai. Devo a ele minhas ideias, ideais e princípios. Lembro dele com o mais profundo carinho e gratidão todos os dias e também todas as vezes que vejo o reflexo dele na relação que tenho com meus próprios filhos.

Por isso hoje quero registrar meu sincero respeito por esta figura que acolhe, orienta e nos nutre por toda a vida. Que Deus abençoe a todos que embarcaram nesta grande tarefa.

Um Feliz Dia dos Pais!

domingo, 1 de agosto de 2010

O tempo correu rápido... Mas agora já é oficial: Zé Silva 1290 candidato a Deputado Federal.
 
Em pouco menos de um mês da trabalho de campanha deu pra conhecer  realidades políticas e prosseguir no meu "velho curso de escutatória".
 
Com orgulho e com muito trabalho de equipe conto que já passei por 190 municípios. Contagem extraoficial, mas real. Temos o que posso chamar de um trabalho de formiguinha, construindo de pouco a pouco uma campanha que tem contado com anotações em blocos de papel, pedidos, reclamações, sugestões, apoios, abraços... enfim um trabalho de diálogo.
 
Passei por comunidades rurais de todo o estado, meio que tenho como causa de vida e, como já disse, pela qual caminho todos os dias, e venho reparando o quanto a simplicidade tange o que, paradoxalmente, vai necessitar de um trabalho complexo. O que buscamos são direitos elementares, mas que uma grande parte das pessoas do  campo não tem acesso.
 
Lancei este novo desafio em minha vida e percebo mais que nunca que política é uma via de mão dupla. O voto é como uma assinatura em um cheque em branco. Damos este cheque a cada indivíduo que assume uma cadeira em qualquer instância de Governo. Vejo o tamanho da responsabilidade e peço a Deus que ilumine, a mim e minha equipe, para darmos conta de tamanho recado.
 
Espero poder registrar muitos momentos aqui. Momentos felizes, difíceis, emocionados, exaustivo, mas registrar e fazer também do espaço digital mais um palco de diálogos e construção participativa.
 
 
Vamos juntos fazer muito mais!
 

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Meio Ambiente:O Estado Educador


​Produzir alimentos e meios de acesso à segurança alimentar, preservar e conservar a água em quantidade e qualidade para as demandas de toda forma de vida, assegurar condições ambientais adequadas para as futuras gerações e possibilitar  oportunidades de renda e qualidade de vida para as populações rurais. Estas são algumas das variáveis de uma das questões que mais afetam os produtores rurais e as famílias que vivem e trabalham no campo: a produção agrícola com sustentabilidade ambiental.
​Para tratar dessa questão com a racionalidade necessária, o primeiro passo é abrir mão das abordagens meramente ideológicas, que tendem a uma visão maniqueísta, como se se tratasse de uma luta entre o bem e o mal, entre bandidos e mocinhos. Essa abordagem trava as discussões aprofundadas sobre o assunto e, em suma, não contribui para a conjunção de esforços exigida para esses grandes desafios. Para alcançarmos uma produção agrícola sustentável são necessários, por exemplo, esforços e transformações vindos de campos tão diferentes quanto os das tecnologias e manejos de produção, políticas públicas e legislação, mercado e consumo, educação e conhecimentos para novos paradigmas econômicos, entre outros.
​Vimos participando ativamente desses debates sobre produção agrícola e sustentabilidade ambiental em todas as regiões brasileiras, na condição de presidente da Associação Brasileira das Emateres – Asbraer, cargo que exercemos até fevereiro deste ano, e particularmente em todas as regiões de Minas Gerais, no exercício da presidência da Emater-MG, função que também exercemos desde 2003 até fevereiro último. Mas, sobretudo, participamos desses debates e da construção de novos paradigmas para a produção agrícola sustentável na condição de produtor e extensionista rural.
​Em linhas gerais, nossa contribuição tem sido a de apontar a necessidade de uma transformação no papel do Estado no tratamento desta questão, deixando de ser uma instância de fiscalização e punição para a de educação e premiação. Portanto, sem o aparato exclusivamente fiscalizador e punitivo com que investe contra os produtores rurais, que têm a nobre missão de produzir alimentos, “produzir” água potável e assegurar as condições ambientais adequadas à nossa sobrevivênvia. Assim, se formos capazes de compreender que  a produção de alimentos de forma sustentável, ou seja, garantindo a água e o ar puro de que necessitamos, com a preservação e conservação de nascentes, de margens de rios e córregos, de topos de morro e de reservas ambientais, são um serviço social da mais alta importância, prestado pelos produtores rurais e suas famílias, então é justo que sejam remunerados por esse trabalho.  
​Esta remuneração, de parte do Estado, deve se dar sem que seja necessária a criação de novos impostos, o que seria aumentar a já imensa carga tributária brasileira. Poderia se dar, por exemplo, na hora da comercialização dos produtos agrícolas, com redução de taxas e tarifas para aqueles que produzirem de forma sustentável. A partir dessa compensação econômica pelo serviço social prestado, estaria aberto o caminho para nos levar à superação do desafio de produzir alimentos com sustentabilidade ambiental, e as populações que vivem e trabalham no meio rural teriam reconhecido seu papel de guardiões do meio ambiente, apontando para possibilidades concretas de um novo paradigma para a questão ambiental no campo.      
​De maneira simples e ainda passível de desenvolvimento, nossa contribuição para o debate dessa questão vem das experiências acumuladas nos campos da gestão pública, da produção agrícola e na extensão rural, mas sobretudo tem sido construída no permanente diálogo a que o exercício dessas funções nos levaram a ter com os produtores rurais, com os profissionais das ciências, com educadores ambientais e com as lideranças políticas que ocupam, pela exercício de suas profissões e vivência, o centro das discussões para alcançarmos o equilíbrio adequado entre promoção da segurança alimentar e sustentabilidade ambiental.  ​  
Vamos juntos!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Lançamento Plano Safra da Agricultura Familiar 2010/2011

Esta manhã estive em Brasília para o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2010/2011, numa cerimônia oficial com o Presidente Lula e membros do MDA. Quatorze ônibus de agricultores de Minas também compareceram e tivemos avanços que já eram bastante aguardados. As principais novidades são:

Pronaf Jovem: o limite subiu de 7 mil para 10 mil reais de financiamento; em agroindústrias sobe de 18 mil para 20 mil reais. O total será de 16 Bilhões de reais, interando um aumento de 572%.

O Mais Alimentos subiu o teto de 100 mil para 130 mil reais, tornou-se permanente e financia até 500 mil reais para projetos coletivos

Outra novidade é que a partir de 2010 o Artesanato também vai poder ser financiado pelo Pronaf.

Agora 20% dos recursos da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) serão destinados a agricultura familiar.

Quanto aos juros há redução dos juros máximos das operações de custeio de 5,5% para 4,5% ao ano e nos juros máximos das operações de investimento do Pronaf de caiu de 5% para 4% .

Mais avanços conquistados com mobilização social no meio rural e muita luta.

Vamos em frente!
Vamos juntos!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Meio rural em pauta

Acompanhando, ainda que não assiduamente, a mídia, tenho percebido uma quantidade relevante de protestos e problemas ligados a produtores rurais ou a situação de calamidade em que se encontram certas regiões rurais.

E não se trata só de nosso estado. As notícias abrangem todo o país. Protestos no Mato Grosso, protesto em Alagoas, paralisação no Mato Grosso do Sul, assaltos em zonas rurais de Minas, falta de infra-estrutura, de estradas, mau uso de solos em todo o nordeste brasileiro...

Estes fatos vêm mostrar o quanto precisamos dar atenção às áreas rurais e aos produtores. Se há protestos é preciso criar frentes de discussão para negociar com produtores, atender suas reivindicações e proporcionar ajuda de forma que também resguardemos os recursos dos Governos para atender todas as demandas com igualdade.

Em regiões potencialmente desgastadas se faz ainda mais urgente a presença constante de assistência técnica que oriente os produtores e os garanta produção visando sustentabilidade. Uma de nossas maiores preocupações, afinal é preciso cuidado rigoroso para que não se chegue a um estado irreversível.

Vejo sempre a união e organização como um grande passo para superar as dificuldades e alcançar melhores condições de trabalho e, principalmente, de vida. É o que incentivo e pretendo continuar incentivando ao longo de minha caminhada.

Essas regiões precisam de uma representatividade atuante, que os mostre caminhos para resolver seus problemas e desafios. Em janeiro, uma grande conquista: o Presidente Lula sancionou a Lei Geral de Ater. Agora é hora de buscar garantias junto aos Governos Estaduais também, para que cada região garanta assistência técnica de qualidade através de serviços previstos e providos pelo próprio Estado. É hora de termos Lei Geral de ATER(Assistência Técnica e Extensão Rural) em cada estado.

Vamos Juntos!



Links:
http://www.tudonahora.com.br/noticia/politica/2010/06/09/99479/lula-encara-protesto-de-produtores-rurais-e-promete-resolver-endividamento
http://www.folhadaregiao.com.br/noticia?258352
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2010/06/nordeste-brasileiro-esta-em-processo-acelerado-de-desertificacao.html

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Produção de Leite em Minas é mais estável

O preço do leite pago ao produtor subiu cerca de 5% em maio em comparação com abril, e mais de 20% em comparação com maio de 2009. O Centro de Estudos Avançados em economia aplicada (Cepea) é que realiza a pesquisa em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Bahia e Minas Gerais.


O índice de captação do leite subiu devido ao período de entressafra. O Cepea prevê ainda que esse índice deve cair a partir desse mês. Só em Minas deve se manter o bom índice de preço do leite, pois, em Minas o volume da produção se mantém estável. A tradição de Minas na produção do leite se confirma.


Com incentivo a união de pequenos produtores e concessão de subsídios a cooperativas notamos o quanto podemos evoluir ao nos organizarmos para usufruir das vantagens que Minas oferece.

É assim, com espírito de colaboração, que evoluímos.



Vamos juntos!




(fontes: www.jmonline.com.br )

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Governo renegocia R$ 75 bi de dívidas rurais 

Após dez meses de conversas com os produtores rurais, o governo federal anunciou a renegociação de R$ 75 bilhões em dívidas de agricultores brasileiros. A última grande renegociação, em torno de R$ 15 bilhões, ocorreu em 2001. O valor anunciado supera em R$ 20 bilhões as projeções feitas recentemente por técnicos do Ministério da Fazenda. 

A maior parte da ajuda – R$ 69 bilhões – será destinada à agricultura comercial. Já os produtores familiares terão um socorro de R$ 6 bilhões. De acordo com o Ministério da Fazenda, 2,8 milhões de produtores serão beneficiados com a medida provisória, assinada ontem (27) pelo presidente Lula. Desses, 1,8 milhão seriam de agricultores familiares e assentados da reforma agrária.  

Em entrevista coletiva, o ministro da Agricultura, Reinold Stephanes, negou que o governo esteja abrindo caminho para uma espécie de calote dos produtores. "É preconceito achar que os agricultores são caloteiros", afirmou. "Mais de 90% dos que não pagam não têm condições de pagar. O desvio é pequeno", acrescentou.

Fundo de catástrofe

Os produtores terão descontos do saldo devedor, ampliação de prazos para quitar débitos e redução de juros. Outra medida provisória assinada por Lula ontem prevê a criação de um fundo de catástrofe rural, com a participação de seguradoras privadas e do governo federal.

Serão criados ainda oito cargos de adidos agrícolas, que auxiliarão na abertura de mercados e em questões sanitárias no exterior. Parte das medidas anunciadas, porém, ainda depende de regulamentação do Conselho Monetário Nacional. 

A proposta de renegociação da dívida, estimada em R$ 87 bilhões, foi fechada em conjunto pelos ministérios da Fazenda, da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Integração Nacional.

“Foram dez meses de debates, com o envolvimento de todos os representantes do Congresso Nacional e de quatro ministérios. Com isso, foi elaborado um documento essencialmente técnico, em que esperamos ter conseguido ser objetivos”, afirmou Stephanes.

Renegociação estratégica

De acordo com o governo, a renegociação das dívidas pretende garantir a recuperação da renda agrícola nacional e o retorno de recursos públicos que estavam comprometidos pelos débitos dos produtores num momento em que cresce a demanda mundial por produtos agrícolas.

Segundo o Ministério da Agricultura, a idéia é facilitar a liquidação das operações efetuadas nas décadas de 80 e 90 e possibilitar aos mutuários inadimplentes a regularização de suas pendências. Para evitar um novo acúmulo de dívidas, o governo propõe a redução de encargos financeiros de alguns programas mais recentes de investimento rural e dos custeios prorrogados.

A MP define diferentes formas de negociação para cada grupo de dívida. Veja as principais condições gerais da renegociação, segundo o Ministério da Agricultura:

I – para as operações antigas – efetuadas com risco da União, dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) ou do Centro-Oeste (FCO) e do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) – serão concedidos descontos estabelecidos em percentuais inversamente proporcionais ao valor das dívidas, ou seja, quanto maior o saldo devedor menor o desconto;

II – para as operações de crédito em situação de inadimplência, sujeitas a encargos atrelados à Taxa Média Selic (TMS) mais 1%, os encargos serão substituídos pelo Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) mais 6% ao ano;

III – O Conselho Monetário Nacional (CMN) irá definir os prazos para que os mutuários manifestem interesse em aderir ao processo de reestruturação do endividamento, para a amortização do valor mínimo exigido sobre as prestações vencidas, para renegociação do saldo devedor, e para os agentes financeiros formalizarem as renegociações

IV- nas operações cujos mutuários são representados por uma cooperativa ou associação serão considerados, para efeito de enquadramento nas faixas de desconto, os valores devidos por cooperado (os saldos devedores serão divididos pelo número total de cooperados ou associados ativos da entidade);

V - os custos dos descontos serão assumidos pelo Tesouro Nacional (operações com risco da União), pelos Fundos Constitucionais de Financiamento (operações lastreadas com seus recursos), e pelo Funcafé (operações com recursos e risco dessa fonte).”

O ministro Reinold Stephanes ainda destacou que o Fundo de Catástrofe, também anunciado ontem, complementa o processo de renegociação das dívidas do setor. “Muitas vezes as dívidas surgem por problemas climáticos e, nesse momento, ou se empresta mais dinheiro para o produtor ou se prorroga as dívidas. Com o fundo, esperamos estruturar de forma definitiva o seguro no Brasil”, declarou. (Edson Sardinha) 

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Sou de Minas, sou de Tupaciguara!

Desde muito cedo lancei em minha vida uma tarefa que me comove e que me move todos os dias, me faz andar, ver e que, principalmente, me faz escutar. Como extensionista rural tive o prazer de ouvir muita gente do Sul ao Norte, da Zona da Mata ao Triângulo...

Passei por muitas cidades fazendo o trabalho no qual me engajei há muitos anos e hoje faço como os agricultores, colho frutos das parcerias que conquistei ao longo do caminho. Esta semana comemoraram o Dia do Agricultor em Tupaciguara no Triângulo, e junto desta data, que para mim é bastante significativa por celebrar conquistas pelas quais também batalho, fui homenageado: recebi título de Cidadão Honorário Tupaciguarense!

Agradeço a todos os amigos que fiz lá e dos quais recebi essa homenagem que me alegra e que faço questão de compartilhar, afinal, como já citei antes, “meu trabalho” é “nosso trabalho”. Estamos certos que união é a força motriz dessa empreitada!

Sinto-me cada vez mais um Cidadão de Minas Gerais, terra que abraço e pela qual caminho todos os dias.

Obrigado!

Vamos juntos!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Retrospectiva de Uberaba

No dia 5 de maio de 2010 estivemos em Uberaba para visitar a Expozebu 2010, e na oportunidade visitamos também outras entidades do setor agropecuário.

Na ABCZ estivemos com seu presidente, José Olavo Borges, onde ele reafirmou a democratização da genética zebuína, dentro do programa Pró-Genética, do qual participamos na etapa de elaboração. Em nossa conversa discutimos a importância da realização da Femig em Uberaba, uma parceria da ABCZ, Sindicato Rural e Emater.
Reafirmamos também a realização da mesma devido ao apoio do Governador Anastasia e ex-Governador, Aécio Neves. A ABCZ quebrou um paradigma ao abrir espaço para a agricultura familiar.

No Parque Fernando Costa, visitamos o Estande da AMUR, Associação de Mulheres Rurais de Uberaba e Região, o Estande da BPW, e também Associação de Mulheres de Negócios, onde pudemos perceber a integração do universo feminino, unindo as forças urbanas e rurais. Pude contar a elas as várias ações que realizamos na Emater com mulheres rurais de regiões de Almenara, Noroeste de Minas, Paracatu, Urucaia, União de Minas, Carneirinho entre outras. Destaquei ainda a parceria com a Asbraer e MDA com o projeto Talentos do Brasil, desenvolvido em vários estados. Uma oportunidade de renda e trabalho para as mulheres rurais que ao mesmo tempo as valoriza e propus ainda a criação de um circuito mineiro de artesanato rural, onde, através do intercâmbio de projetos bem sucedidos, estaremos incentivando a criação de novos grupos de mulheres criativas como estas!

Visitamos a CERTRIM, Cooperativa dos Empresários Rurais do Triangulo Mineiro, onde fomos recebidos pelo presidente Luiz Henrique Borges, vice-presidente financeiro, Frederico Misson e Antonio Bosso, gerente Administrativo. Na oportunidade fomos ouvir as necessidades do Setor, uma vez que integramos a comissão nacional da Asbraer. Comissão esta que tem a finalidade de montar um documento contendo as necessidades do setor de agronegócio, e as entregaremos aos candidatos à presidência da República e aos candidatos a governos estaduais.

Ainda nessa missão estivemos no Sindicato Rural, com o presidente Rivaldo Machado Borges e outros associados onde vimos a importância da integração dos Sindicatos Rurais através do núcleo criado no Triângulo Mineiro. Assim o pequeno produtor também pode participar mais ativamente das conquistas do setor. Em seguida visitei também a sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, onde ouvi as reivindicações de produtores, uma delas a universalização do setor rural. Recentemente estive na Fetaemg em Belo Horizonte com a participação de mais de 300 dirigentes de sindicatos dos trabalhadores do estado e pude notar o quanto este setor quer estreitar parcerias com as Emateres. Visitamos lideranças comunitárias, como o Sr. Dedé Santana, onde falamos muito sobre a importância da sociedade civil na construção de políticas públicas em conjunto com o poder público, e ainda a integração das associações rurais e de bairro.

Estive ainda na Premix, empresa produtora de sal mineral, para também escutarmos o setor empresarial, uma categoria importante na economia de nosso país, e lá tomamos conhecimento da necessidade de adequar a legislação brasileira em relação as produtos homeopáticos.

Fechamos nosso dia com acolhida carinhosa na propriedade do meu amigo e companheiro, Luiz Henrique Borges.

Agradeço a todos as pessoas presentes nestes encontros pela oportunidade de ouvir companheiros e seguir construindo um trabalho forte!

Vamos juntos!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Vitrine do Milho em Patos de Minas

Uma iniciativa que deu certo e que vem auxiliando produtores da região de Patos de Minas. O evento Vitrine do Milho já está na sua décima quarta edição e é mais uma demonstração de que trabalho em equipe rende bons resultados.

Com ajuda de parceiros da Assistência Técnica o evento oferece palestras de diversos assuntos e debates, todos visando disponibilizar conhecimentos e novidades em pesquisas a produtores e técnicos. Vejo nesta iniciativa uma boa oportunidade de nivelar conhecimentos, fazer parcerias, estabelecer mercados, etc.

E seguindo no meu trabalho “pé na estrada” aproveito a oportunidade para encontrar e ouvir produtores. É assim que estamos construindo um trabalho forte com foco em objetivos concretos.

Vamos juntos!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Transformação social a partir do campo

Ainda caminhando por minha Minas Gerais, algo que se tornou um hábito de trabalho e do qual não pretendo me afastar, penso a cada dia no que falta ao campo e, cada vez mais, o enxergo como lugar seguro para investimentos capazes de trazer retornos sociais e financeiros. E o que seria das cidades sem o campo!

Vejo que, primeiramente, é preciso levar ao campo a devida infraestrutura: estradas vicinais, locais para armazenamento de produção, e claro, habitações apropriadas que sejam atendidas por serviços básicos, como os já prestados nas cidades, de saneamento, telefonia, correios, atendimento de saúde nas proximidades, etc. Em seguida urge desburocratizar o acesso ao crédito, fundamental como incentivo ao empreendedorismo do homem do campo, e viabilizar maior participação de médios produtores através do acesso a políticas públicas, o que significa dizer que tais políticas devem ser abrangentes e atender a todos.

A partir do momento que os produtores buscam condições de empreender esbarram em mais um empecilho: as condições legais para que seu negócio inicie e sobreviva. Portanto é necessário também adequar a legislação para processamento de produtos agrícolas, legislação trabalhista para trabalhadores rurais, além de readequar a legislação ambiental para que seja efetiva e possa ser cumprida, e tirar a visão antiga do Estado que só pune e fiscaliza para o Estado que educa e premia. E num nível mais profundo, que vai abranger todas as outras etapas, é imprescindível universalizar a Assistência Técnica, condição essencial para garantir capacitação, especialização e conseqüente qualidade do trabalho no campo.

Além disso, também é um papel público o de proporcionar fortalecimento de mercados locais, de forma que haja plenas condições de escoamento de produção, um dos maiores gargalos da pequena e média atividade agropecuária. Inclusive, devemos ainda, garantir todos estes serviços e prestar a devida atenção aos assentamentos da reforma agrária, proporcionando a eles, como qualquer outra área de produção, condições de infraestrutura produtiva competitiva, notando o quanto este projeto é importante para nosso país.

Acredito firmemente nestas bases que cito como pontes que nos levarão ao desenvolvimento sustentável e a melhores condições de vida, baseadas na igualdade de direitos e no respeito a todas as populações!

Vamos juntos nesta estrada!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Cidadão do Norte de Minas II





Caros companheiros,



um reconhecimento que tenho o prazer de dividir com vocês.



Obrigado amigos do Norte de Minas!



Vamos juntos!

sábado, 15 de maio de 2010

Cidadão do Norte de Minas

Em mais uma visita ao sertão mineiro pude relembrar meus primeiros passos, minha história, minhas raízes e rever companheiros. Caminhando por Minas e seguindo em meu curso de "escutatória", percebo a cada dia a força de gente simples que com esforço e trabalho diário seguem na busca por oportunidades e por uma vida melhor - objetivo elementar de todos nós.

Lembrando que "meu trabalho" é "nosso trabalho" e que nada se fez sem o esforço da equipe que formo junto de meus companheiros, compartilho com meus amigos a homenagem que me foi prestada no Norte de Minas! Recebi título de Cidadão Honorário de São João do Paraíso e de São Francisco. Duas cidades onde construímos um trabalho sério, parcerias fortes e amizades valiosas.

Passando por tantas cidades, na tarefa de observar todo meu Estado, reparo no cotidiano de sua gente incansável , e as vejo como lugar seguro de investimentos por parte dos Governos. Acredito firmemente que o incentivo às pequenas cidades e zonas rurais é um trabalho de retorno garantido, que traz satisfação a nós e, principalmente, às pessoas: famílias e comunidades que somam a maioria de nosso Estado(e também de nosso país) e cujo trabalho é base importante da economia de nosso Brasil.

Não contive a emoção!

Por ser parte dessa gente, e por tantos outros motivos,é que sinto orgulho e imensa gratidão quando companheiros me dão a cidadania de uma cidade onde não nasci nem cresci, mas por onde passei realizando o trabalho em que tanto acredito.

Vamos juntos!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ser Mineiro

É natural fazer curso de Oratória. Nos últimos meses tenho feito cursos de Escutatória.Por recomendação do amigo Marcos da cidade de Santa Vitória, no triangulo mineiro.Uma maneira bem mineira de aprender a aprender como bons mineiros, até do sertão,
 
 
 
"Ser mineiro é não dizer o que faz, 
nem o que vai fazer,
é fingir que não sabe aquilo que sabe,
é falar pouco e escutar muito,
é passar por
bobo e ser inteligente , 
é vender queijos e possuir bancos .
 
 
Um bom mineiro não laça boi com imbira,
não dá rasteira no vento,
não pisa no escuro,
não anda no molhado,
não estica conversa com estranhos, 
só acredita na fumaça quando vê fogo, 
só arrisca quando tem certeza,
não troca um pássaro na mão por dois voando .
 
 
Ser mineiro é dizer "uai",
é ser diferente, 
é ter marca registrada, 
é ter história.
Ser mineiro é ter simplicidade e pureza,
humildade e modéstia,
coragem e bravura,
fidalguia e elegância.
 
"Ser mineiro é ver o nascer do sol e o brilhar da lua,
é ouvir o cantar dos pássaros
e o mugir do gado, 
é sentir o despertar do tempo 
e o amanhecer da vida.
Ser mineiro é ser religioso e conservador,
é cultivar as letras e artes 
é ser poeta e literato,
é gostar de política,
é amar a liberdade, 
é viver nas montanhas,
é ter a vida interior ,
é ser gente " .
 
Fernando Sabino

Vamos juntos!

domingo, 9 de maio de 2010

Mãe é Especial

 

Ser mãe talvez seja entender e acreditar no inacreditável, perdoar o imperdoável, aceitar o inaceitável, esperar o inesperado e tudo sempre com uma força e ternura inigualáveis. Ser mãe é compreender que buscar o possível não é nada demais e que, portanto, ser sublime é o papel de cada uma delas.  

No dia de hoje, vejo mais ainda o valor de minha costumeira saudação: “Vamos Juntos!”.

A todas as mulheres que ingressaram na jornada de ser Mãe, e às que ainda vão ingressar, meu profundo respeito, admiração e cumprimento, em especial à minha mulher, mãe de meus filhos, e à minha própria mãe, pela força inabalável diária e o apoio sem o qual nós, eternos filhos, seríamos incompletos.

Em cada luta, inclusive a nossa, a presença de vocês é fundamental e decisiva.

Feliz dia das Mães!

Vamos juntos!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mais uma vitória para nossa causa

É com satisfação que compartilho a notícia da recriação da Emater de Goiás, um dos estados de maior importância e participação no agronegócio brasileiro.
Num projeto articulado pela Asbraer e MDA, debatido em reuniões com o Governo do estado e representantes da Assembléia Legislativa do Estado de Goiás, consolidamos a recriação da Emater-GO. Ela já começa operando em 200 cidades e, em breve, terá condições de atuar em todos os 247 municípios do estado.
Esta era uma reivindicação forte dos agricultores e famílias do campo que, com a organização e o apoio de mais de dezessete entidades do setor agrícola, soma mais uma importante conquista para nossa causa. O coração do agronegócio brasileiro não pode parar de bater!
Saudações extensionistas!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

População Rural Esquecida- De Novo

 
​No final de março, no Rio de Janeiro, especialistas em urbanismo do mundo todo se reuniram para discutir a questão da migração de populações rurais para os grandes e médios centros urbanos, um fenômeno que acontece em praticamente todos os países do mundo, e seus impactos na formação de favelas, violência e outras mazelas trazidas pelo crscimento desordenado das cidades. No Brasil, a migração rural ainda não teve, de parte do poder público, a devida atenção que merece, pelo seu impacto no equilíbrio social, no crescimento econômico e, em última análise, pelo que provoca na qualidade de vida da população brasileira como um todo.
​Para aqueles especialistas, o poder público precisa, “urgentemente”, estender as políticas públicas para a melhoria da qualidade de vida às populações que chegam nos centros urbanos. Ou seja, o Estado precisa levar de forma ágil para essas pessoas a energia elétrica, as estruturas de educação, de saúde, de lazer, de transporte, de moradia, enfim, levar todas as políticas públicas para os direitos de cidadania que as famílias rurais, em sua imensa maioria, não têm... E por isso mesmo, migram para as cidades.
​Ora, estamos repetindo os mesmos erros históricos que aceleraram o esvaziamento do meio rural, qual seja, políticas públicas para a melhoria da qualidade de vida só depois que o cidadão estiver morando nas cidades. Por isso, estamos propondo grandes mudanças nessa visão de Estado: é preciso levar urgentemente essas políticas públicas para as famílias que vivem – que ainda vivem – no campo, no meio rural. Coleta de lixo domiciliar, saneamento básico, política de habitação, educação e saúde de qualidade, lazer, transporte público, entre outras, são políticas que ainda não chegaram ao meio rural, e esse é o principal motor da migração.
​Evidente que as pessoas são livres, vivem onde quiserem, no campo ou na cidade. Mas, é preciso que se dê as oportunidades para uma vida de qualidade no meio rural, através de políticas há muito tempo já conquistadas pelas populações urbanas. Do jeito que estamos hoje, as pessoas não migram porque querem, e sim, porque são obrigadas a isso, dada a precariedade das condições de vida no meio rural. É esse quadro que precisa ser mudado. Vamos juntos.

terça-feira, 6 de abril de 2010

A Diversidade Brasileira e a Extensão Rural

O Brasil tem uma diversidade do tamanho de suas dimensões. Pude ver de perto esta realidade durante três mandatos como presidente da Associação Brasileira de Emateres - ASBRAER. Em seis anos, estive nos 26 Estados brasileiros. Nessas visitas, a agenda de trabalho iniciava-se na sexta-feira, visitando a entidade de extensão rural, Secretarias de Estado de Agricultura e com governadores e depois, no sábado, uma dia de campo, onde visitava projetos implantados em comunidades rurais. Como sempre disse nosso vice-presidente da Asbraer e presidente da Emater/RN Luiz Claudio: “Vendo a novela da vida real.”
Uma amostra disto é o que vimos no município de Carreiro da Várzea, no Estado do Amazonas: os extensionistas se deslocam de Manaus até a sede do município tendo o barco como meio de transporte. Outra dificuldade e curiosidade ligadas a esse município é que o rebanho bovino, com 60 mil cabeças, todos os anos no período chuvoso tem que ser retirado para outros municípios, pois toda a região fica inundada.
Já no Amapá, um extensionista da cidade de Oiapoque, para ir até as comunidades Kumaruma e Kumere, leva 12 horas de “voadeira” (pequeno barco). Bem diferente, por exemplo, do município de Paraguaçu, no Sul de Minas, onde o colega extensionista Carlos Magno há tempo aposentou o fusca e se desloca em um Fiat Uno, ou da extensionista Dalva, do municipio de São Romão, que recebeu em janeiro de 2010 a primeira camionete para vencer as estradas de areia do Norte de Minas; ou do extensionista Edson, do município de Apiau, em Roraima, que cruza as estradas entre as propriedades em uma moto, com características especiais para trilha. Mais inusitado ainda, o extensionista Luciano, lá nos extremos do Baixo Jequitinhonha, no município de Salto da Divisa, em Minas Gerais, onde, para chegar a uma comunidade rural, só se deslocando a cavalo.
Estes são fatos que comprovam que a Extensão Rural é o principal e o “mais essencial” serviço para levar e construir as políticas públicas para os que mais precisam da presença do Estado. Pude afirmar em diversos fóruns que o extensionista é talvez a primeira ou a última esperança dos agricultores de acessarem políticas públicas. E cada vez mais tenho a convicção de que uma transformação social estruturante no Brasil só se dará com uma volta ao campo. Seria o "desinchaço" das cidades. Mas, para que isto aconteça, é preciso que as pessoas no campo tenham no mínimo a garantia de seus direitos básicos de cidadania, que as cidades já conquistaram, tais como habitação, lazer, estradas, informações, transporte coletivo, educação e saúde, entre outras.
Vamos juntos neste desafio!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Dividindo a história

MENSAGEM DE ALAGOAS

 

Sabemos que o agradecimento, por mais elogios e destaques que inclua, jamais é suficiente para traduzir o significado das grandes colaborações que você prestou para a extensão rural do País, especialmente para a do estado de Alagoas. Algumas delas conseqüentes de solicitações e muitas, emergentes do processo de interação que foi sendo construído entre nós.

A importância da sua colaboração ao processo de “tantas tentativas” de reconstrução da extensão rural do nosso Estado, não está apenas em sua participação em reuniões, audiências públicas, trazendo informações oportunas, fundamentais e suficientes, mas sobretudo na forma como você chegava: motivado, cuidadoso, carinhoso, humano e útil.

Da mesma forma que você cuidou de Alagoas, você cuidou da ASBRAER. O seu mandato frente à Instituição teve um papel importante para situar a agricultura familiar no universo da agricultura brasileira, destacando sua importância para o País. Você permitiu o debate de idéias, forneceu sugestões valiosas, apoiou e acompanhou todas as fases desse processo  de transição , que culminou na Lei de ATER.

Caríssimo José Silva, pela impossibilidade de estar presente neste momento tão significativo – que é o de prestar-lhe uma homenagem – gostaria de afirmar que seus esforços deixaram exemplos e lições relevantes, a fim de que outros se convençam de que a caminhada não pode parar.

Carinhosamente,

Rita de Cássia, representando todos os extensionistas do estado de Alagoas.

 

sábado, 27 de março de 2010

Uma lei de ATER em cada Estado

GARANTIR AS CONQUISTAS E AVANÇAR CADA VEZ MAIS

 

​Participamos uma vez mais, com muita alegria e entusiasmo, de um momento histórico da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural – Asbraer, em sua reunião em Macapá, a bela capital do Estado do Amapá, bem no meio do mundo , próximo do marco zero da linha do Equador. Consolidamos a primeira versão do documento com propostas a serem apresentadas aos candidatos e candidatas aos governos estaduais, presidente da republica e ao congresso nacional.Demarcando de forma democrática e participativa a posição da entidade maior da extensão rural pública brasileira acerca do momento histórico que vivenciamos e, sobretudo, nossa posição frente aos horizontes que se abrem na perspectiva do desenvolvimento rural sustentável em nosso País.

​Na demonstração de nosso sentimento de gratidão pelo apoio, participação, solidariedade e trabalho de todos os dirigentes das nossas Associadas, sentimento extensivo aos parceiros fundamentais na construção dessa historia, entre os quais se ressalta o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a Contag pelas organizações dos agricultores, Faser pelas organizações dos Extensionistas, que por meio de suas estruturas político-administrativas, queremos conclamar a todos para a firme continuidade desse movimento em direção à sustentabilidade das empresas públicas de ATER, da universalização desses serviços aos agricultores brasileiros, à valorização dos extensionistas rurais, à consolidação da extensão rural democrática, transformadora e ativa, proposta coletivamente na Política Nacional de ATER, da continuidade da contribuição para que sejamos um país cada vez mais justo e de oportunidades iguais para todos.

​Nesse sentido, precisamos continuar solidários na defesa de conquistas arduamente alcançadas em nossa história recente. Por exemplo, a consolidação da Lei Geral de ATER, estabelecendo uma participação maior da União na sustentação da extensão rural pública, equilibrando com mais justiça os custos de sustentação desses serviços; perseverar para a conquista da condição de política de Estado para a ATER pública, protegendo-a da ação destruidora de governos autoritários ou descompromissados com os fundamentos de justiça social que são a razão de ser da democracia; enfim, necessitamos a todo o momento combater as ameaças ou as ações de retrocesso que permeiam todo processo de construção da História.

​São com esses sentimentos de gratidão e de disposição de luta que nos desincompatibilizamos da presidência da Asbraer. Com a certeza e a firme convicção do compromisso de todos e de cada um na construção e na defesa de uma ATER pública democrática, a serviço do desenvolvimento rural sustentável e, assim, plenamente participante da construção de um país melhor para todos os brasileiros. Mas sem deixar neste momento de travessia os desafios de um novo começo para termos cada Estado uma Lei de Ater, a criação de uma estrutura de coordenação nacional da Ater no Ministerio de Desenvolvimento Agrario, a equiparação salarial dos extensionistas e pesquisadores dos Estados com o piso salarial da Embrapa, um programa nacional de formação extensionista, alem de investimentos em infra-estrutura de TI.  

​Saudações Extensionistas. 
Vamos juntos!  



José Silva Soares

Presidente da Asbraer de 2005 a 2010

sexta-feira, 26 de março de 2010

Em tempos de travessia

Conseguimos articular um consenso na eleição da ASBRAER. Presidente Nilton/Acre e Vice Luiz Hessman de Sta Catarina. Tenho um enorme sentimento do dever cumprido. Fizemos juntos uma nova página na história da Extensão Rural brasileira. Sei que este momento de travessia pudemos garantir uma sucessão sem retrocessos....
Coloquei como desafio que cada Estado articule uma Lei Estadual de ATER, especialmente para nao conrrermos o risco de retrocesso às nossas conquistas.
Sds extensionistas.
Vamos juntos!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Uma Conquista de Todos

Desde a retomada da democracia em nosso País, e mais especificamente desde o início da atual década, tem sido cada vez maiores as conquistas da agricultura familiar. Parte importante para essas conquistas é o fortalecimento alcançado pela extensão rural pública, uma ferramenta indispensável para fazer chegar ao meio rural não apenas a assistência técnica para a produção agrícola, mas sobretudo levar as políticas públicas que vêm transformando o perfil social das populações rurais brasileiras.
É nesse contexto histórico, de importantes avanços para a agricultura familiar e extensão rural, que nos desincompatibilizamos da presidência da Asbraer - Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural, que vimos exercendo desde 2005, eleito democraticamente três vezes por nossos pares da extensão rural de todo o Brasil. Estamos nos desincompatibilizando em razão de novos desafios no sentido de fortalecer em outros campos a defesa desses importantes segmentos para o desenvolvimento sustentável do nosso País.
Nesse tempo, a Asbraer, com a participação de parceiros fundamentais como os Governos Estaduais e Federal, através do Ministério do Desenvolvimento Agrário, e as organizações de agricultores e extensionistas, exerceu um papel relevante para essas conquistas e avanços da extensão rural pública e, em especial, para o momento histórico vivido pela agricultura familiar. Na defesa deste segmento, a Asbraer marcou sua presença na interlocução ativa com governos e organizações sociais, propôs e gerenciou em parceria projetos e programas de investimentos e sustentação da extensão rural, exerceu em esferas de decisão política a legítima representação de suas Associadas e dos extensionistas rurais, demarcou o sentido de imprescindibilidade da extensão rural como ferramenta para a promoção da justiça social e do desenvolvimento sustentável, entre outras ações efetivas de defesa e representatividade da extensão rural e da agricultura familiar.
A partir desses avanços, uma nova história se anuncia, assumindo a extensão rural um papel fundamental de oportunizar as políticas públicas nos diversos segmentos da agricultura, até nos mais longínquos rincões deste País. É urgente que as famílias rurais sejam contempladas com as políticas públicas para inclusão produtiva e social, para atendimento aos seus direitos de cidadania, para reduzir as desigualdades entre regiões, pessoas, cidade e campo. É preciso compreender que o meio rural não é apenas um local de produção, mas é fundamentalmente um espaço de vivência, onde crianças, jovens, homens e mulheres têm direito pleno às políticas de promoção e garantia dos seus direitos de cidadania.
No horizonte histórico da agricultura familiar esses são os desafios colocados. E para vencê-los, os serviços da extensão rural pública são indispensáveis, devido a sua capacidade de provocar as necessárias transformações na realidade onde atua. Deixamos a presidência da Asbraer com a clara convicção de que a agricultura familiar e a extensão rural pública, com o apoio fundamental de seus parceiros históricos, estão decididos e preparados para lutar por essas conquistas. Que não são apenas suas, mas conquistas indispensáveis para toda a sociedade brasileira, no sentido da construção de um país de mais justiça social, com a melhoria da qualidade de vida para todos.
Nos dias 25 e 26 de março estaremos transformando Macapa na Capital brasileira da Extensão Rural,momento em que acontecerá Assembléia da ASBRAER...
Vamos Juntos!
Sds Extensio0nistas!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Uma Nova Extensão Rural com Lei de ATER

É um fato que a Lei Geral de ATER- Lei 12.188\2010- é a maior conquista que tivemos nestes últimos 40 anos da Extensão Rural. Como disse o Argileu Martins- Secretário Adjunto da Secretaria de Agricultura Familiar do MDA- "Ater agora é lei".
Foram muitos dias e meses de articulação,negociação e argumentação para convencer desde Casa Civil da Presidência da República até Ministérios do Planejamento, Fazenda, etc. Um ponto temos que destacar: A atuação firme e forte da equipe do MDA, especialmente Adoniran, Argileu, Ministro Guilherme e tantos outros lá do Ministério.
Os fatos mostram com clareza cada passo que foi dado. Destaco um ponto importante em 2007 quando a ASBRAER liderou a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Extensão Rural. Foi a primeira vitória para abrir o caminho para nos dois anos seguintes aprovar a lei no Congresso Nacional.
Estamos atentos. Na próxima semana o Comitê de ATER do CONDRAF ( dias 15 e 16\03) irá reunir e debater a minuta do Decreto que regulamenta a Lei Geral de ATER. E a Extensão Rural é representada no Comitê pela Asbraer, juntamente com representantes de ONGs, Organizações dos agricultores. Em seguida o Governo Federal irá publicar uma Instrução Normativa orientando o funcionamento da Lei.
Já temos informações que as primeiras chamadas públicas para os Territórios serão publicadas. Por exemplo o Território do Mucuri tem R$ 1.143.124,82 para o fomento de ATER, o do médio Jequitinhonha R$ 1.433.490,51 e assim por diante.
Bem, todos lembram que sempre procurei debater no sentido que a forma de repasse feita por convênios é inadequada para nosso tipo de serviço e além do mais muito burocrática. Outro ponto importante é que a forma de repasse pela Lei Geral de ATER , os recursos chegam livre para a Entidade de ATER, quanto a forma de aplicação e poderão ser utilizados para melhoria das condições de trabalho, melhoria salarial,etc...
Vamos juntos!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia da Mulher

Quero cumprimentar as mulheres brasileiras neste dia tão especial, em que comemoramos o Dia Internacional da Mulher.
Que esta data seja um momento para reflexão sobre os caminhos percorridos, as conquista alcançadas, os avanços construídos e, sobretudo, que seja um tempo para a renovação de nosso ideal de construirmos um mundo sem discriminações ou preconceitos.
Vamos juntos!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ando por uma Causa

A Extensão Rural é mais que uma profissão: É um compromisso social. E Minas tem sempre a inspiração e os fatos da história de ser a locomotiva e nunca vagão. Assim que estamos construindo os alicerces de nossa causa. A Causa do desenvolvimento rural sustentável, da agricultura familiar e extensão rural. Foram sete anos de intensa dedicação. São milhares de líderes, extensionistas, agricultores, jovens agricultores que juntos participam desta construção, em vários cantos de Minas e do Brasil.

Caros ando por Minas e para Minas. Agora por exemplo estou no alto jequitinhonha.

E com certeza caminhando juntos.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Exemplos do Noroeste

Cada vez tenho mais convicção que a inclusão produtiva, por meio de programas e projetos simples, construídos e implementados com a verdadeira participação dos agricultores e suas organizações, sinaliza como uma saída para garantir de imediato a permanência das famílias rurais no campo. Alias, chego a sonhar ( com raízes fincadas no solo) que no médio prazo, teremos um movimento de volta ao campo. Claro que ninguém vai permanecer ou voltar, se não tivermos o mínimo de serviços essenciais no campo. Já pensaram que no campo não temos saneamento básico, serviços de correios, coleta de lixo, áreas adequadas para pratica de esportes, a energia elétrica ainda não chega para todos, telefonia para poucos, escolas piores que as das cidades ....E assim vai. Nos ultimos dias pude ver no Noroeste de Minas, um pouco destas soluções simples começar a mudar a vida das pessoas no campo. Vou citar dois : O primeiro um abastecimento comunitário de agua na comunidade do amendoim, no município de Riachinho. Imaginem que em 60 anos em que a Emater atua nunca havia pensado que sem água, alias um direito de cidadania, não se consegue ter qualidade de vida. O segundo um tanque comunitário de granelizacao de leite, no Assentamento Chico Mendes, Mun. de Arinos, que democratiza a venda, pois quem produz 1 litro por dia e quem produz 100 litros,comercializa pelo mesmo preço , alem fortalecer o associativismo, aumentar o poder de barganha na venda do produto, etc. Tanto que em 2007 quando foi instalado o tanque, produziam 106 litros por dia, hoje produz 600, por isso estão instalando mais um tanque. Mas so foi possível com apoio de um programa muito simples, chamado Minas Sem Fome. E aí, quem tem exemplos como este, esta convidado a contar.....
Vamos juntos !

domingo, 24 de janeiro de 2010

O caminho ensina a quem caminha

Depois de ser paraninfo dos formandos da Faculdade Fama de Iturama,reunirem discutir projetos com grupos de artesãos, de piscicultura do pontal do triângulo mineiro e de encontro com lideranças em Brumadinho.Amanha temos mais um trecho do caminho. Será Monte Azul, Mato Verde , Jaiba, Janauba e Montes Claros... E assim Vamos Juntos!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Boa noticia da agricultura

No trajeto da cidade de Sao Romao para a Comunidade do Batizal para inaugurar a Agroindustria Artesanal de Alimentos, vendo a paisagem descrita por Guimaraes Rosa com muita maestria, utilizando a evolução da Tecnologia da Informacao para saber das notícias . Achei esta importante que resolvi compartilhar com vocês :

Pastos ajudam a conter mudanças climáticas

Os campos têm enorme potencial para mitigar as mudanças climáticas através da absorção e armazenamento de CO2, segundo um novo relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), anunciado nesta quarta-feira (13).

Pradarias e pastagens são um sumidouro de carbono que poderia exceder os benefícios das florestas, se usado corretamente, explicou o documento. Os 3.400 milhões de hectares de pastagens podem desempenhar um papel fundamental para a adaptação e redução da vulnerabilidade às mudanças climáticas a mais de um bilhão de pessoas que dependem do gado para a vida, de acordo com o documento "Review of Evidence on Drylands Pastoral Systems and Climate Change".

"O mundo terá de usar todas as opções para conter o aquecimento global em 2ºC. Agricultura e uso da terra têm o potencial para ajudar a minimizar as emissões líquidas de gases de efeito estufa por meio de práticas específicas, especialmente o armazenamento de carbono no solo e na biomassa", afirmou o diretor-geral da FAO, Alexander Müller.

"Estima-se que as terras de pastagens armazenem 30% do carbono de solo do mundo, para além da quantidade substancial de carbono armazenado em árvores, arbustos e plantas", diz o documento. "Mas essas áreas são muito sensíveis à degradação do solo, afetando 70% dos pastos, como resultado do excesso de pastoreio, da salinização, da acidificação e de outros processos. A pressão sobre a terra está aumentando também a fim de satisfazer a crescente demanda por carne e produtos lácteos", acrescenta.

A melhoria das práticas de gestão para restaurar a matéria orgânica em solos de pastagens, reduzir a erosão e diminuir as perdas decorrentes da queima e do excesso de pastoreio pode, portanto, ajudar a reter grandes quantidades de carbono, que segundo algumas estimativas poderia atingir um bilhão de toneladas, de acordo com o relatório.

O documento alerta que isso exigirá um esforço forte, globalmente coordenado e financiado adequadamente. "Um objetivo imediato possível seria dedicar entre 5% e 10% dos pastos em todo o mundo para o sequestro de carbono em 2020, o que permitiria poupar 184 milhões de toneladas de carbono anualmente."

O relatório sustenta que "o aumento da quantidade de carbono retido em pastagens pode ajudar populações pastoris a se adaptarem às mudanças climáticas, porque o carbono adicionado melhora a retenção de água no solo e, assim, sua capacidade de resistir à seca.

Outra consideração, cita o documento, "é para proteger a biodiversidade". Por algumas estimativas, o potencial de biodiversidade das pastagens é apenas ligeiramente menor do que o de florestas. Mas o relatório conclui que existem evidências de que o número de espécies de plantas, animais e microorganismos que vivem nos pastos estejam diminuindo a uma velocidade alarmante por causa de uma gestão inadequada, da má utilização dos solos e - mais recentemente - por causa das mudanças climáticas."

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Extensão Rural: Um seviço essencial

Tenho certeza que ontem foi um dos dias mais importantes na nossa gestão da ASBRAER. Não foi vitoria pessoal. A vitoria de uma causa. A causa da Extensao Rural, da Agricultura Familiar, de um Brasil mais justo, mais igual e solidário. Pude falar diretamente ao Presidente Lula, Ministros, senadores e deputados federais, Organizacao das cooperativas do Brasil, Contag,Secretarios de Estado, Dirigentes das Emateres de todos estados e diversas lideranças da agricultura brasileira. Fui o primeiro a discursar. Fiz uma fala fazendo uma reflexão do papel histórico da Extensao Rural na evolução da agricultura brasileira. Sem esquecer do momento de crise. Da extensão rural de um novo tempo. Moderna, que evoluiu, se adequou aos tempos. E hoje tem como missão o desenvolvmento sustentável , com foco na qualidade de vida das pessoas. Uma ferramenta fundamental no combate a fome, a redução de desigualdades entre regiões e pessoas. A extensão rural que cumpre o papel de Estado necessário, que disponibiliza serviços que outros segmentos não executa. Disse que as vezes o extensionista pode ser a ultima ou a primeira esperança de uma família rural em ter acesso as políticas publicas.
Ontem a noite todas redes de TV do Pais noticiou a conquista. Hoje todos principais jornais do Pais falou do assunto. Como disse e escrevi meses atras; Colocamos a Extensao Rural na pauta dos principais assuntos nacionais- No debate nacional. Este foi um passo importante de uma grande caminhada. Temos que aumentar os recursos do Governo Federal para reduzirmos a dependência dos municípios, universalizar o serviço de extensão rural para todos agricultores familiares do Pais, equiparar a remuneração dos extensionistas e pesquisadores dos Estados com a remuneração dos pesquisadores da Embrapa. Ainda temos um longo caminho pela frente.
Vamos juntos!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Vitoria da Extensao Rural

Vitoria da Extensao Rural. Dia 11 de Janeiro as 15 hs o Presidente Lula sansiona a Lei Geral de ATER.
Vamos juntos!