quinta-feira, 17 de junho de 2010

Lançamento Plano Safra da Agricultura Familiar 2010/2011

Esta manhã estive em Brasília para o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2010/2011, numa cerimônia oficial com o Presidente Lula e membros do MDA. Quatorze ônibus de agricultores de Minas também compareceram e tivemos avanços que já eram bastante aguardados. As principais novidades são:

Pronaf Jovem: o limite subiu de 7 mil para 10 mil reais de financiamento; em agroindústrias sobe de 18 mil para 20 mil reais. O total será de 16 Bilhões de reais, interando um aumento de 572%.

O Mais Alimentos subiu o teto de 100 mil para 130 mil reais, tornou-se permanente e financia até 500 mil reais para projetos coletivos

Outra novidade é que a partir de 2010 o Artesanato também vai poder ser financiado pelo Pronaf.

Agora 20% dos recursos da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) serão destinados a agricultura familiar.

Quanto aos juros há redução dos juros máximos das operações de custeio de 5,5% para 4,5% ao ano e nos juros máximos das operações de investimento do Pronaf de caiu de 5% para 4% .

Mais avanços conquistados com mobilização social no meio rural e muita luta.

Vamos em frente!
Vamos juntos!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Meio rural em pauta

Acompanhando, ainda que não assiduamente, a mídia, tenho percebido uma quantidade relevante de protestos e problemas ligados a produtores rurais ou a situação de calamidade em que se encontram certas regiões rurais.

E não se trata só de nosso estado. As notícias abrangem todo o país. Protestos no Mato Grosso, protesto em Alagoas, paralisação no Mato Grosso do Sul, assaltos em zonas rurais de Minas, falta de infra-estrutura, de estradas, mau uso de solos em todo o nordeste brasileiro...

Estes fatos vêm mostrar o quanto precisamos dar atenção às áreas rurais e aos produtores. Se há protestos é preciso criar frentes de discussão para negociar com produtores, atender suas reivindicações e proporcionar ajuda de forma que também resguardemos os recursos dos Governos para atender todas as demandas com igualdade.

Em regiões potencialmente desgastadas se faz ainda mais urgente a presença constante de assistência técnica que oriente os produtores e os garanta produção visando sustentabilidade. Uma de nossas maiores preocupações, afinal é preciso cuidado rigoroso para que não se chegue a um estado irreversível.

Vejo sempre a união e organização como um grande passo para superar as dificuldades e alcançar melhores condições de trabalho e, principalmente, de vida. É o que incentivo e pretendo continuar incentivando ao longo de minha caminhada.

Essas regiões precisam de uma representatividade atuante, que os mostre caminhos para resolver seus problemas e desafios. Em janeiro, uma grande conquista: o Presidente Lula sancionou a Lei Geral de Ater. Agora é hora de buscar garantias junto aos Governos Estaduais também, para que cada região garanta assistência técnica de qualidade através de serviços previstos e providos pelo próprio Estado. É hora de termos Lei Geral de ATER(Assistência Técnica e Extensão Rural) em cada estado.

Vamos Juntos!



Links:
http://www.tudonahora.com.br/noticia/politica/2010/06/09/99479/lula-encara-protesto-de-produtores-rurais-e-promete-resolver-endividamento
http://www.folhadaregiao.com.br/noticia?258352
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2010/06/nordeste-brasileiro-esta-em-processo-acelerado-de-desertificacao.html

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Produção de Leite em Minas é mais estável

O preço do leite pago ao produtor subiu cerca de 5% em maio em comparação com abril, e mais de 20% em comparação com maio de 2009. O Centro de Estudos Avançados em economia aplicada (Cepea) é que realiza a pesquisa em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Bahia e Minas Gerais.


O índice de captação do leite subiu devido ao período de entressafra. O Cepea prevê ainda que esse índice deve cair a partir desse mês. Só em Minas deve se manter o bom índice de preço do leite, pois, em Minas o volume da produção se mantém estável. A tradição de Minas na produção do leite se confirma.


Com incentivo a união de pequenos produtores e concessão de subsídios a cooperativas notamos o quanto podemos evoluir ao nos organizarmos para usufruir das vantagens que Minas oferece.

É assim, com espírito de colaboração, que evoluímos.



Vamos juntos!




(fontes: www.jmonline.com.br )

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Governo renegocia R$ 75 bi de dívidas rurais 

Após dez meses de conversas com os produtores rurais, o governo federal anunciou a renegociação de R$ 75 bilhões em dívidas de agricultores brasileiros. A última grande renegociação, em torno de R$ 15 bilhões, ocorreu em 2001. O valor anunciado supera em R$ 20 bilhões as projeções feitas recentemente por técnicos do Ministério da Fazenda. 

A maior parte da ajuda – R$ 69 bilhões – será destinada à agricultura comercial. Já os produtores familiares terão um socorro de R$ 6 bilhões. De acordo com o Ministério da Fazenda, 2,8 milhões de produtores serão beneficiados com a medida provisória, assinada ontem (27) pelo presidente Lula. Desses, 1,8 milhão seriam de agricultores familiares e assentados da reforma agrária.  

Em entrevista coletiva, o ministro da Agricultura, Reinold Stephanes, negou que o governo esteja abrindo caminho para uma espécie de calote dos produtores. "É preconceito achar que os agricultores são caloteiros", afirmou. "Mais de 90% dos que não pagam não têm condições de pagar. O desvio é pequeno", acrescentou.

Fundo de catástrofe

Os produtores terão descontos do saldo devedor, ampliação de prazos para quitar débitos e redução de juros. Outra medida provisória assinada por Lula ontem prevê a criação de um fundo de catástrofe rural, com a participação de seguradoras privadas e do governo federal.

Serão criados ainda oito cargos de adidos agrícolas, que auxiliarão na abertura de mercados e em questões sanitárias no exterior. Parte das medidas anunciadas, porém, ainda depende de regulamentação do Conselho Monetário Nacional. 

A proposta de renegociação da dívida, estimada em R$ 87 bilhões, foi fechada em conjunto pelos ministérios da Fazenda, da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Integração Nacional.

“Foram dez meses de debates, com o envolvimento de todos os representantes do Congresso Nacional e de quatro ministérios. Com isso, foi elaborado um documento essencialmente técnico, em que esperamos ter conseguido ser objetivos”, afirmou Stephanes.

Renegociação estratégica

De acordo com o governo, a renegociação das dívidas pretende garantir a recuperação da renda agrícola nacional e o retorno de recursos públicos que estavam comprometidos pelos débitos dos produtores num momento em que cresce a demanda mundial por produtos agrícolas.

Segundo o Ministério da Agricultura, a idéia é facilitar a liquidação das operações efetuadas nas décadas de 80 e 90 e possibilitar aos mutuários inadimplentes a regularização de suas pendências. Para evitar um novo acúmulo de dívidas, o governo propõe a redução de encargos financeiros de alguns programas mais recentes de investimento rural e dos custeios prorrogados.

A MP define diferentes formas de negociação para cada grupo de dívida. Veja as principais condições gerais da renegociação, segundo o Ministério da Agricultura:

I – para as operações antigas – efetuadas com risco da União, dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) ou do Centro-Oeste (FCO) e do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) – serão concedidos descontos estabelecidos em percentuais inversamente proporcionais ao valor das dívidas, ou seja, quanto maior o saldo devedor menor o desconto;

II – para as operações de crédito em situação de inadimplência, sujeitas a encargos atrelados à Taxa Média Selic (TMS) mais 1%, os encargos serão substituídos pelo Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) mais 6% ao ano;

III – O Conselho Monetário Nacional (CMN) irá definir os prazos para que os mutuários manifestem interesse em aderir ao processo de reestruturação do endividamento, para a amortização do valor mínimo exigido sobre as prestações vencidas, para renegociação do saldo devedor, e para os agentes financeiros formalizarem as renegociações

IV- nas operações cujos mutuários são representados por uma cooperativa ou associação serão considerados, para efeito de enquadramento nas faixas de desconto, os valores devidos por cooperado (os saldos devedores serão divididos pelo número total de cooperados ou associados ativos da entidade);

V - os custos dos descontos serão assumidos pelo Tesouro Nacional (operações com risco da União), pelos Fundos Constitucionais de Financiamento (operações lastreadas com seus recursos), e pelo Funcafé (operações com recursos e risco dessa fonte).”

O ministro Reinold Stephanes ainda destacou que o Fundo de Catástrofe, também anunciado ontem, complementa o processo de renegociação das dívidas do setor. “Muitas vezes as dívidas surgem por problemas climáticos e, nesse momento, ou se empresta mais dinheiro para o produtor ou se prorroga as dívidas. Com o fundo, esperamos estruturar de forma definitiva o seguro no Brasil”, declarou. (Edson Sardinha) 

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Sou de Minas, sou de Tupaciguara!

Desde muito cedo lancei em minha vida uma tarefa que me comove e que me move todos os dias, me faz andar, ver e que, principalmente, me faz escutar. Como extensionista rural tive o prazer de ouvir muita gente do Sul ao Norte, da Zona da Mata ao Triângulo...

Passei por muitas cidades fazendo o trabalho no qual me engajei há muitos anos e hoje faço como os agricultores, colho frutos das parcerias que conquistei ao longo do caminho. Esta semana comemoraram o Dia do Agricultor em Tupaciguara no Triângulo, e junto desta data, que para mim é bastante significativa por celebrar conquistas pelas quais também batalho, fui homenageado: recebi título de Cidadão Honorário Tupaciguarense!

Agradeço a todos os amigos que fiz lá e dos quais recebi essa homenagem que me alegra e que faço questão de compartilhar, afinal, como já citei antes, “meu trabalho” é “nosso trabalho”. Estamos certos que união é a força motriz dessa empreitada!

Sinto-me cada vez mais um Cidadão de Minas Gerais, terra que abraço e pela qual caminho todos os dias.

Obrigado!

Vamos juntos!