O
turismo rural pode ser uma alternativa de agregação de valor para a agricultura
familiar. Foi o que ressaltou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe
Vargas, durante reunião na tarde desta quarta-feira, 18, em Brasília, com
representantes da Associação Nacional de Secretários e Dirigentes de Turismo
das Capitais e Destinos Indutores (Anseditur). Eles debateram o turismo rural e
o fortalecimento das agroindústrias familiares como instrumentos para o
desenvolvimento no campo.
O
ministro também enfatizou a Lei 11.326/06 que permite aos agricultores
familiares outras fontes de renda – até 49% do total de rendimentos. “Temos um
amplo espaço para que o agricultor desenvolva outras atividades e aumente sua
renda”, afirmou.
Para
Pepe Vargas são necessários ajustes na legislação que, atualmente, não motiva
os agricultores a abrirem uma agroindústria ou empreendimentos turísticos. A
explicação é que ao se regularizarem como micro ou pequena empresa, os
produtores perdem a condição de segurado especial da Previdência Social.
A
secretária de Turismo de Bento Gonçalves (RS), Ivane Fávero, citou que a
agricultura familiar tem uma forte ligação com o turismo, como nas comunidades
que se desenvolveram a partir de projetos voltados ao turismo rural agregado a
agroindústrias. “Em Bento Gonçalves, as localidades de São Pedro e do Vale dos
Vinhedos se transformaram em modelos de desenvolvimento depois de investir no
turismo rural. Queremos levar essa experiência para outras regiões do país”,
explicou.
MDA
Nenhum comentário:
Postar um comentário