segunda-feira, 18 de maio de 2009

O impacto da crise no próximo ano agrícola

Para o ano agrícola 2008/2009, R$ 78 bilhões foram destinados à agricultura empresarial e R$ 13 bilhões à familiar. Com a crise financeira mundial, e consequente redução do crédito externo, e diante da importância da agricultura para a produção de alimentos e para que o Brasil mantenha a balança comercial superavitária e o abastecimento interno equilibrado, qual deve ser o posicionamento do governo federal para o próximo ano agrícola? O que esperar do plano que deverá ser anunciado no final de maio?

O impacto da crise no próximo ano agrícola é o tema da nossa próxima conversa. Espero você, hoje, dia 18, às 16 horas, para, juntos, iniciarmos as
discussões sobre o assunto.

Até lá!

19 comentários:

  1. Presidente José Silva,

    Infelizmente, tenho um compromisso inadiável, hoje, ás 16h., por isso não vou poder estar fazendo perguntas para o Senhor, em conjunto com o grupo. Então vou deixar minhas perguntas postadas. Se for possível respondê-las, ficarei grata! Creio que são pertinentes ao assunto em foco.

    O filósofo Mário Cortella afirma que acharemos a solução para "todas as crises", quando o homem adotar a "Política do Amor". Segundo ele, quando Secretário da Educação, em São Paulo, adotou essa linha de trabalho e foi muito bem-sucedido.

    Presidente, o Senhor acredita que a redescoberta da humanidade é a solução para eliminação das mazelas sociais, ou o Senhor, considera essa postura utópica? Estou certa em acreditar que o "Programa Minas sem fome" é uma manifestação da "política do amor" difundida por Cortella?

    Agradeço antecipadamente,

    Rosana

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  2. A Agricultura Familiar contribui para a geração de emprego e renda.É uma das principais responsáveis pela fixação desta população.Ela emprega aproximadamente 77% da mão de obra do campo.
    Por outro lado a A Agricultura Comercial,desempenha papel preponderante na nossa economia trazendo recursos importantes para o Brasil;sem esquecer que ela também é responsável pela alimentação mundial.
    A política de Governo deve ser capaz atender a estes dois seguimentos, com valores que atendam as suas reais necessidades.Vamos torcer para que acha este entendimento.

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  3. Cara Rosana
    Boa tarde. Nesta tarde estamos com o Sr. carlos Geovane da Superintendência de Agronegócios do Banco do Brasil, Sr. Guadagnin da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Marcos Meokarem do Departamento Técnico da Emater-MG.
    Acredito que todas as ações para dar oportunidade às pessoas de exercerem seus direitos de cidadania são "política do amor". E o Minas Sem Fome é uma delas.
    Sds,
    José Silva

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  4. Cara Mara,
    Nesta safra 2009/10 já há estimativas de um custo de R$ 150 bilhões. Que é praticamente o dobro do valor disponibilizado na safra 2008/09, que foi de R$ 78 bilhões. No meu ponto de vista a política do Governo Federal deve ser capaz, não sei se será possível.
    Sds,
    José Silva

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  5. Zé Silva, acredito que além da crise econômica mundial temos uma crise interna no Brasil causada pela seca no Rio Grande do Sul e pelas chuvas no norte e nordeste o que significa que teremos desabastecimento de alguns produtos onde esses estados possuem sua produção predominantemente. Será necessário um esforço urgente para tentar suprir a safra de grãos (arroz, milho e soja no sul), o que poderá acarretar aumento de preços diretamente ao consumidor, gerando assim um impacto ainda maior da crise financeira. A resposta seria uma oferta maior e pontual de crédito aos agricultores e produtores dessas regiões, bem como a oferta de produtos por parte da CONAB o que iria diminuir os impactos financeiros aos consumidores.

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  6. Zé Silva,
    Favor fazer a correção na parte "sua produção predominante",para produção agrícola e pecuária fortemente prejudicada.

    att

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  7. Caro Hector,
    Realmente é um fator novo para este Plano Safra. Que em 2008 não teve. Há fatores favoráveis como é o caso da redução no preço dos fertilizantes,preços dos produtos agrícolas em alta e o mercado mundial crescendo. Fatos que devem ser considerados tanto na ótica da produção, como também na ótica do consumo.
    Sds,
    José Silva

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  8. Caros internautas,
    Quais as medidas o Governo Federal deveria anunciar para reduzir os riscos na produção da próxima safra?
    Sds,
    José Silva

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  9. Um dos fatores primordiais para diminuir os riscos é a oferta de crédito a juros comapatíveis para o setor rural por parte dos Bancos. Caberá ao governo manter essa política de queda dos juros básicos para fortalecer a oferta de crédito, além de que é necessário uma política de manutenção de preços e também da ampliação das exportações dos nossos produtos.

    abçs

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  10. Caro Hector,
    Com certeza todas estas medidas são importantes. Acrescentaria também o seguro rural. E fortalecer a assistência técnica.
    Sds,
    José Silva

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  11. José Silva,
    A Esperança no campo é de que o Governo federal em ações conjuntas com os governos dos estados, aqui especificamente fazemos referência ao Governo do estado de Minas Gerais Sr. Aécio Neves possam impactar o menos possível a Agricultura Familiar. O questionamento que deixamos refere-se a disparidade entre os valores disponíveis para a agricultura empresarial e a familiar. Sabemos que a segunda tem impacto social, economico e político, uma vez que muitos pronafianos dependem deste recursos p/ continuarem na ativa em muitos casos dependem deste recurso p/ manter a atividade e a condição de alimentação da família.
    Os países podem parar de expostar aço, carro, vestuário... mas alimento??? não acredito. Portanto penso que seria uma saida economica aumentar a possibilidade de crédito, e assim, a produção, usando estes ítens da produção agrícola e pecuária para equilibrar e manter a balança comercial.Acredito que o Plano Safra 2009/2010 deveria no mínimo manter os números deste ano se não for possível um acréscimo.
    Claudilene

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  12. Como podemos verificar, é fato essa seca no Sul e as chuvas em demasia no Norte/Nordeste. Acho que o posicionamento do Governo Federal deve ser o de antecipar as linhas de crédito para a próxima safra, além de desburocratizar o seu acesso. E de antecipar também, como já anunciou que irá fazer, a liberação dos recursos do Programa Garantia Safra a aqueles municípios/produtores que sofreram com os problemas climáticos. Assim como, abrir a possibilidade de renogociação das dívidas daqueles que perderam suas produções em função desses problemas climáticos.

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  13. Caro Presidente,

    Creio que o momento é de extrema cautela, principalmente por parte dos extensionistas rurais, pois frente a uma crise de tamanha abrangência, temos que redobrar os cuidados, ao consolidar junto aos agricultores familiares, as políticas públicas tanto estaduais como federais, bem como a orientação direcionada ao acesso e aplicação do crédito ora disponibilizado. É preciso também que os governos, mediante disponibilidade, apliquem mais recurso no setor da agricultura familiar, parte integrante e mais vulnerável neste momento tão delicado pelo qual passos. A extensão rural mais do que nunca deve e pode estar presente junto a estes atores, em especial o agricultor familiar.

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  14. Para redução dos riscos da próxima safra, os créditos deverão ser disponibilizados ao produtor em tempo hábil, atrelado aos zoneamentos agroclimatológicos e manter a redução dos juros, além de fornecer ao agricultor uma boa acessoria de mercado e comercialização, via Empresas de ATER, para otimizar a capitalização do setor.

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  15. Zé Silva, A ATER é a mola mestra para que o Brasil possa a dar saltos de qualidade na sua agricultura.
    Abçs

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  16. A crise financeira internacional vem se caracterizando mais intensamente com a perda da "liquidez" nos mercados. Isso significa que as instituições financeiras estão tendo dificuldades em realizar suas operações de crédito, o que vem reduzindo a oferta de dinheiro emprestado para empresas e produtores. Por outro lado, a carência de crédito e redução no consumo dos países desenvolvidos vem trazendo quedas no preço das commodities no mercado desenvolvido. Na minha opinião, o plano safra do governo Lula deve apontar no sentido de facilitar as operações de crédito junto aos bancos estatais e, de alguma forma, agir no sentido de garantir preços mínimos de algumas culturas fortemente atingidas com os preços internacionais.

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  17. Diante do previsão, justificadamente divergentes entre Conab e IBGE, da safra 08/09, e outras fontes como F. São Paulo, 12/05/09, especialmente grãos, no que tange ao abastecimento interno e exportação, seja pelas questões climáticas ou crise mundial, é urgente avançar para além disponibização dos recursos especialmente na Agricultura Familiar. É necessário garantir o seu acesso qualitativamente. Quanto a diferença dos montantes aos dois setores, à Agricultura Familiar faz jus a um montante maior, por questões específicas da caregoria e que nos são muito próximas, obviamente sem diminuir o valor destinado à Agricultura empresarial dada sua importância, especialmete no que tange ao superávit comercial. Como já dizia Eisntein, "os problemas não podem ser resolvidos com os mesmos pensamentos que os criaram", assim vejo a questão do Plano Safra, com maior relevância para a AF, onde o fato de repassar $$ à juros baixos não é mais sufuciente. Talvez tenhamos que resgatar, jamais o crédito supervisionado, mas avançar para o uso convergente e inteligente de políticas públicas ou ações governamentais em suas três esferas, a partir de uma processo de gestão social, (o que é denegrido ou mal interpretado por muitos, pela sua baixa usualidade ou por ser pouco comum), de forma proporcionar qualidade de vida no campo, onde o crédito não seja uma única fonte de capital de giro, mas um complemento à todas atividades do campo. Daí necessariamente, agregado ao plano safra, é urgente, políticas, por exemplo de habitação rural, educação diferenciada (duas grandes mazelas no campo, ente outras, para que o Agricultor Familiar, não tenha que custear ações tais ações, com recursos que implementaria na gestão da propriedade. Outro exemplo de política complementar ao plano safra, cito o simples fornecimento de água, que facultava o Agricultor Familiar, para que ele direcionasse recursos e esforços para as suas atividades produtivas. Taí... não as respostas fidedignas, mas uma provocação e uma expectativa de aprendizagem, ao expôr uma idéia à este qualificado grupo.

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  18. Quero deixar aqui registrado o meus parabéns ao Senhor. Que Deus abençoe em tudo que fizer, Ele já está abençoando, mas peço a Ele que dobre.
    A construção do sucesso
    O pensamento do sucesso começa com idéias, sonhos, atitudes, educação e planejamento.
    Tem muita gente que defende a idéia de que para alcançar o sucesso profissional basta querer e querer intensamente.
    É isso, provavelmente, a primeira atitude de um vencedor.
    Mas de nada vai adiantar desejar, se os planos não saírem do papel. Grandes idéias nascem e morrem todos os dias por falta de um plano de ação que dê sustentação à idéia. São as atitudes que escrevem a nossa história, e não nossas expectativas.
    Muitos dos que fazem sucesso afirmam todos os dias que não ficam esperando o sucesso bater às suas portas. Gosto sempre da afirmação do Abílio Diniz: “Enquanto alguns sonham com o sucesso, nós acordamos cedo para fazê-lo”. Ninguém chega onde quer chegar profissionalmente por um golpe de sorte.
    Foi-se o tempo que um currículo recheado de excelentes universidades e MBAs eram certeza de boa colocação profissional.
    Não faltam exemplos hoje de pessoas com cursos, digamos aqui, apenas razoáveis, que conseguiram encontrar o caminho do sucesso até com mais solidez do que outros que vieram de grandes escolas.
    Não há crítica aqui ao conhecimento ou a qualidade real das grandes escolas, mas sim a atitude do ser humano ou a falta dela, a diferença está nas decisões e na postura que a pessoa toma em sua vida.
    A maior carência no mundo profissional não é de conhecimento e sim de atitude. As pessoas sabem o que tem que fazer, mas não fazem.
    Também existem outros ingredientes para se atingir o topo. Segundo Eugênio Mussak, as pessoas costumam encarar a vida profissional separada da vida pessoal, como se isso fosse possível! Essa é uma visão de curto alcance porque não se pode desenvolver alguém pela metade. Ele ainda fecha essa posição com três pontos estratégicos:
    1. Onde se está.
    2. Onde se quer chegar e
    3. O que se está fazendo para chegar lá.
    O ser humano é o animal mais frágil do planeta. Ele só consegue ter força quando se une aos seus pares. Essa é uma visão filosófica, mas também muito utilitária. Mas é preciso sair do discurso para a ação. Não basta apenas trocar cartões. É necessário cultivar amizades e estabelecer vínculos. Não basta rezar... É preciso ir ao encontro de Deus!
    E quando você estiver no topo, lembre-se das palavras do dramaturgo americano Wilson Mizner: “Seja simpático com as pessoas à medida que você for subindo, porque você encontrará com elas à medida que você descer”. Ou seja, humildade não faz mal a ninguém!
    Um abraço e esteja com Deus!

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