quarta-feira, 10 de junho de 2009

Acesso à alimentação: a causa da fome

De 1970 a 2005 a quantidade de pobres da América Latina foi reduzida de 52 para 46 milhões de pessoas. Só que de 2006 a 2008 com a crise dos alimentos e a crise financeira a quantidade de pobres passou a ser 56 milhões de pessoas. Estudos mostram que a falta de instituições estatais fortes, que implementam políticas públicas é uma das causas. Mas o problema não é só este. O acesso à alimentação é outro entrave.

13 comentários:

  1. A questão da fome no nosso país e no mundo é tão séria que somente com um plano governamental de uma envergadura acima da ótica política mas firmado na dimensão social, assunto para ser debatido com força pela sociedade juntamente por governantes na esfera legislativa e executiva, aqui em nosso entender,casas estas que precisam ser renovadas para que esta discussão ganhe força e principalmente que se estabeleça Leis, Recursos, Tecnologias e todos os aparatos necessários para que as ações sejam contínuas e não emergenciais.

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  2. Cara Claudilene,
    É muito claro que só aumentar a produção de alimentos não resolve a chaga da fome. Realmente é necessário construir e implementar políticas de estado que permita o acesso à alimentação, e que estas políticas sejam construidas com a participação efetiva de toda sociedade, para permitir que independente de quem esteja dirigindo o país, tenhâmos a continuidade.
    Sds.

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  3. Presidente José Silva,

    O que me preocupa é que a fome existe em ambientes aptos à produção e/ou com abundância de alimentos. Como já foi dito: faltam instituições estatais fortes, capazes de implementar políticas públicas que possam incluir aqueles que estão nessas condições de pobreza e miséria.

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  4. Caro José Silva, fome com o mundo produzindo mais alimentos a cada ano e ainda com preços mais baixos é triste mesmo. É interessante o paradoxo de que os países que produzem alimentos estão sempre entre os que sofrem por sua falta. Agora o que falar das 1,3 bilhões de pessoas no mundo que não tem água potável. Água mais que é essencial a vida e a própria produção de alimentos. Concordo com você que é preocupante a visão de produzir mais para suprir as "necessidades de um mundo faminto". Essa agricultura de grandes grupos visando produtividade a qualquer custo, ou melhor a custo de destruição dos recursos naturais. Estes mesmos grupos que praticam agricultura de resultados são os que provocam a estagnação da agricultura familiar. Acredito na politica de garantia trabalho a todos e todas com renda justa para o devido acesso de todos a alimentação de qualidade. Acredito no crédito e preços justos para os produtos da agricultura familiar e no direcionamento técnico para dar sustentabilidade a agricultura com a devida preservação do ambiente.

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  5. Espero que o nosso país seja o que tenha o menor índice de pobreza no bloco da américa latina.É importante que o Brasil continue investindo em políticas públicas, voltadas para as classes menos favorecidas. Percebemos que existe uma grande frente política, voltada para a aprovação de projetos que tenham como alvo principal os menos favorecidos. Podemos avançar muito mais se houver uma maior mobilização por parte dos nossos deputados federais e estaduais, no sentido de mitigar a pobreza e a fome do nosso país.

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  6. Caro José Silva,
    A questão da fome no mundo é realmente muito preocupante, principalmente quando constata-se que o acesso à alimentação é um grande entrave.
    Um dado também preocupante é o que, segundo pesquisas, 25% dos alimentos produzidos perdem-se entre a colheita, transporte e armazenagem, sendo assim, se conseguirmos sanar estes problemas, aumentaríamos em 25% a produção sem precisar melhorar a produtividade e e nem aumentar área plantada.
    Um abraço e até a próxima

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  7. Caro Edson,
    Nos estados do norte e nordeste do Brasil são as regiões onde concentram os maiores índices de fome e desnutrição. Fato que reforça a tese da necessidade de políticas públicas mais fortes. Nestas regiões também as instituições de extensão rural foram mais sucateadas do que no sul,sudeste e centro oeste brasileiro. Mas sua afirmação é verdadeira, quando analisamos que no Paraná, São Paulo, Minas Gerais ainda temos bolsões de pobreza e exclusão social.
    Sds.

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  8. Caro Péricles,
    Realmente o mundo vive o dilema de produzir alimentos e preservar o meio ambiente para uma população crescente. Mas quando se analisa os avanços de produção e produtividade percebe-se que o acesso à alimentação continua sendo o desafio. Mas você coloca um outro ponto importantíssimo que é o acesso a água. Não tem como falar em desenvolvimento sustentável sem tratar do tema água. Temos em Minas, um exemplo muito claro. No semi arido mineiro, uma região com as mesmas características dos estados do nordeste brasileiro. Composta por 188 municípios, em que um grande desafio é a água potável para consumo humano. Esta situação levou o governo de Minas,através da Emater a criar com outros parceiros um programa de abastecimento comunitário de água em comunidades rurais. Caso contrário não teríamos como implementar outras políticas públicas de inclusão produtiva, se a população não tiver água para beber. Vale a pena conhecer esta experiência. Que tem um componente muito importante que é a participação das comunidades em todas etapas do programa, desde a elaboração dos projetos, implantação e depois na gestão dos mesmos.
    Sds.

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  9. Caro Evaldo,
    O Brasil tem avançado muito nas políticas públicas de apoio a agricultura familiar, fortalecimento dos mercados locais. Exemplos destas políticas foi a criação do PRONAF- Programa de fortalecimento da agricultura familiar, criação dos CMDRS-Conselhos municipais de desenvolvimento rural sustentável. Mas ainda há muito espaço para avançarmos em programas de inclusão produtiva e reduzir políticas compensatórias.
    Sds.

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  10. Caro Eduardo,
    As perdas pós colheita como você disse é também um ponto que precisamos avançar muito. A começar pela logística. O Brasil fez a opção pelo transporte rodoviário que é o mais caro, em vez de investir nas ferrovias, hidrovias. Meios de transporte mais baratos e com mais facilidades para controlar as perdas durante o transporte. Na área agronômica as perdas vão desde a regulagem das máquinas e equipamentos, acondicionamento(embalagens), armazenamento,etc.
    Olha que neste início de debate sobre acesso à alimentação já elencamos uma série de pontos importantes e todos dependem muito de um fator importante que a educação de qualidade.
    Sds.

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  11. Caro José Silva,

    Além das questões do aumento da produtividade e produção face a uma sensível diminuição das área ocupadas, vale ressaltar a necessidade de avaliar a quantidade de energia que tem sido demandada pelos processos de produção agrícola e como tem sido otimizado a utilização da mão de obra rural diante da crescente mecanização no campo.

    Agostinho.

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  12. Caro Agostinho,
    A mecanização crescente é um fator que impacta na redução da utilização da mão de obra rural, mas ao mesmo tempo facilita a vida do homem no campo. Agora, o balanço energético nos leva a colocar a segurança energética como um tema que será debatido nas próximas décadas, como um grande dilema.
    Sds.

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