segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Internet no campo

Estamos participando, semanalmente, do Programa Agro News, de notícias, informações, entrevistas e debates sobre a atividade agrícola. O Agro News é veiculado pela Band Triângulo, em parceria com o site redeagromais.com.br, com cobertura em todo o Noroeste e Triângulo Mineiro.

O Programa vai ao ar aos sábados, às 7h45, com reprise aos domingos, às 7h15, e nossa participação acontece no quadro “Caminhando com o Produtor Rural”. Passamos a publicar aqui o tema que tratamos a cada semana no Programa.


No Caminhando com o Produtor Rural de hoje, vamos responder a uma pergunta de nosso telespectador, o senhor Pedro, que nos enviou um email cumprimentando pela nossa participação, e perguntando quando, afinal, teremos Internet no meio rural.

Um abraço, senhor Pedro, e obrigado pelas suas palavras de incentivo ao nosso trabalho. Olha, a questão da Internet faz parte de uma história maior, da marginalização histórica a que o estado brasileiro tem relegado o meio rural quando se trata de direitos de cidadania, de políticas públicas para melhoria da qualidade de vida das populações rurais de nosso País.

Temos falado muito dessa situação, aqui nesse programa e principalmente no Congresso Nacional. Temos lutado diariamente para reverter de uma vez por todas essa situação. Os que nos acompanham se lembram de que falamos aqui do nosso Projeto PAC Rural, que se encontra em tramitação na Câmara Federal. Com esse projeto, queremos que o campo seja contemplado com políticas públicas para infraestrutura social e direitos de cidadania, como ocorre na maioria das cidades brasileiras. Os recursos para isso serão do Fundo Social do Pré-Sal, o petróleo brasileiro que foi recentemente descoberto no fundo do mar.

Essa é a oportunidade que o Brasil tem de corrigir essa dívida histórica com as populações rurais. O senhor sabe, seu Pedro, não é apenas as Internet que não chega ao meio rural como deveria. Também não chegam os programas de habitação, a coleta de lixo, o saneamento básico, a telefonia, as condições para a prática de esportes e de lazer, as condições adequadas para as manifestações culturais, e assim por diante. A Internet é só mais um direito social que não chega ao meio rural. É essa situação que queremos mudar, fazendo justiça às famílias rurais e estabelecendo as estruturas para um País melhor, de mais igualdade de condições para todos os brasileiros.

E é engraçado que quando falamos disso, não são poucos os que pensam que estamos sonhando, que tudo isso é algo impossível de se realizar. Essa descrença é o preço que pagamos por tantos séculos convivendo com a marginalização desses direitos sociais. As pessoas começam a pensar que a vida é assim mesmo, que não tem solução. Mas não é verdade, não podemos nos conformar com isso.

Estivemos recentemente na França, onde fomos aprender um pouco mais sobre políticas públicas para o desenvolvimento rural, especialmente na forma como os franceses organizam a cadeia produtiva do leite, que gera renda, riqueza, trabalho e qualidade de vida para todos os franceses, das cidades e do campo.

E lá, esses direitos chegaram para todas as famílias rurais, sem distinção do lugar onde vivem e trabalham. Essa, senhor Pedro, é a nossa luta nos dias de hoje, de trabalhar para o desenvolvimento de nosso País através de investimentos e apoio ao meio rural. A começar das políticas e direitos sociais para a qualidade de vida das pessoas. Temos certeza de que, assim, os resultados de uma vida melhor chegarão para todos os brasileiros.

Participe você também do quadro Caminhando com o Produtor Rural, acesse zesilva.com.br ou redeagromais.com.br ou ainda pelos emails: caminhando@zesilva.com.br ou caminhando@redeagromais.com.br.

Um abraço, e Vamos Juntos!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Caminhando com o Produtor Rural

Estamos participando, semanalmente, do Programa Agro News, de notícias, informações, entrevistas e debates sobre a atividade agrícola. O Agro News é veiculado pela Band Triângulo, em parceria com o site redeagromais.com.br, com cobertura em todo o Noroeste e Triângulo Mineiro.

O Programa vai ao ar aos sábados, às 7h45, com reprise aos domingos, às 7h15, e nossa participação acontece no quadro “Caminhando com o Produtor Rural”. Passamos a publicar aqui o tema que tratamos a cada semana no Programa.


Meus amigos e minhas amigas, bom dia!

No Caminhando Com o Produtor Rural de hoje, vamos falar sobre uma atividade agrícola muito importante. Tanto para as famílias rurais quanto para os consumidores, que é a produção de hortaliças e de legumes, alimentos de alta qualidade para nossa saúde.

Os grandes e médios municípios precisam dar atenção especial à produção de horticultura. Esses alimentos devem fazer parte de nossa alimentação diária, principalmente das crianças, pois são de fundamental importância para a saúde, para o crescimento, e o bom funcionamento de nosso corpo.

No Brasil, a Extensão Rural foi pioneira na implantação do que hoje conhecemos como cinturão verde, que são áreas no entorno das cidades onde se produzem as hortaliças, as frutas e os legumes que abastecem nossa mesa. Todas as grandes capitais brasileiras têm seu cinturão verde, que garantem o abastecimento regular desses alimentos.

Também as médias cidades, como Unaí, precisam dessa forma de produção, precisam de áreas exclusivas para a produção de hortaliças e legumes. Com isso, se evita que esses produtos tenham de ser importados de regiões distantes, e aqui cheguem sem qualidade e com preços altos aos consumidores.

Portanto, um município como Unaí, que tem dado atenção à produção de horticultura, está no caminho certo da segurança alimentar e na promoção da qualidade de vida das pessoas. Além disso, é uma atividade que gera oportunidades de trabalho para muitas famílias, gera renda local e garante as condições para que a população tenha uma alimentação saudável e de qualidade.

Essa é uma parte da agricultura que nem sempre é reconhecida pela maioria das pessoas. A gente às vezes pode pensar que agricultura são apenas as grandes lavouras de feijão, de milho ou de soja. E esquecemos que a produção de alface, de couve, de quiabo, de jiló e outros produtos, também vem da atividade agrícola e são tão importantes para nossa saúde quanto a carne, o arroz e o feijão.

Enquanto eu falava, vocês viram aqui imagens de uma família que trabalha com a produção de horticultura. É a família de um senhor que trabalha diariamente nessa nobre missão de produzir nossos alimentos do dia a dia. E produzindo com responsabilidade, usando água de qualidade para regar as plantas, acondicionando com cuidados necessários as hortaliças, tudo para que o alimento não perca suas condições nutricionais, e que cheguem de maneira adequada até o consumidor.

Parabéns a todos os horticultores de Unaí, a todas as famílias que cumprem essa sagrada missão de prover o alimentos que nos sustenta.

Participe você também do quadro Caminhando com o Produtor Rural, acesse zesilva.com.br ou redeagromais.com.br ou ainda pelos emails: caminhando@zesilva.com.br ou caminhando@redeagromais.com.br.

Um abraço, e Vamos Juntos!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Caminhando com o produtor rural

Estamos participando, semanalmente, do Programa Agro News, de notícias, informações, entrevistas e debates sobre a atividade agrícola. O Agro News é veiculado pela Band Triângulo, em parceria com o site redeagromais.com.br, com cobertura em todo o Noroeste e Triângulo Mineiro.

O Programa vai ao ar aos sábados, às 7h45, com reprise aos domingos, às 7h15, e nossa participação acontece no quadro “Caminhando com o Produtor Rural”. Passamos a publicar aqui o tema que tratamos a cada semana no Programa.

Na Caminhando com o Produtor Rural de hoje, temos a satisfação de responder a perguntas de nossos amigos e telespectadores. Hoje, vamos responder à questão encaminhada pela presidente do Conselho de Desenvolvimento Rural de Riachinho, dona Vitória Estácio da Conceição. Dona Vitória quer saber por que o agente financeiro não tem interesse em contratar o Pronaf Jovem e o Pronaf Mulher.

Agradecendo sua participação, dona Vitória, primeiramente quero dizer que não é essa a orientação e determinação dos gestores do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o MDA, onde se encontra o Crédito PRONAF. Convivo de maneira estreita e fraterna com esses parceiros, inclusive com o Diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural, Argileu Martins, que é também meu colega de carreira na Emater de Minas Gerais, e um dos idealizadores desses sistemas focados de Crédito Rural, como o Pronaf Mulher e o Pronaf Jovem.

Ao contrário, há no Ministério uma orientação clara de atendimento da melhor forma possível a esses segmentos da agricultura familiar, ou seja, aos jovens e às mulheres. São segmentos estratégicos para o desenvolvimento rural sustentável, pela posição que ocupam em suas famílias, pelo compromisso e responsabilidades que têm para com o futuro de suas famílias e de nosso País.

Os jovens do meio rural, por exemplo, precisam cada vez mais do apoio e do compromisso do Estado para seu desenvolvimento, de uma maneira especial.

Com os jovens estão a garantia de um futuro melhor para suas comunidades, para a agricultura brasileira e para com a melhoria da qualidade de vida em nosso País.

Quando presidimos a Emater de Minas, tivemos a oportunidade de apoiar firmemente a juventude rural. Através do Programa Minas Sem Fome, criamos e desenvolvemos o Programa Juventude Rural, que levou ações de capacitação profissional e educação para a cidadania para milhares de jovens do meio rural, além de crédito e projetos técnicos para iniciarem de forma adequada e assistida sua vida profissional. Mais de seis mil jovens tiveram participação e apoio desse programa da Extensão Rural em Minas Gerais.

Quanto às mulheres, todos sabemos de seu papel fundamental na estrutura familiar, nos processos de produção e principalmente na capacidade que têm de administrar e fazer a gestão das atividades agrícolas. Na agroindústria familiar, por exemplo, quase sempre são as mulheres que se encontram à frente de todo o processo, seja de produção ou de comercialização.

Por tudo isso, é uma pergunta preocupante a que a senhora nos faz, a respeito de postura dos agentes financeiros que trabalham com o crédito Pronaf. O mais breve possível, vamos nos reportar ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, gestor do Pronaf, levando essas preocupações que, a partir de agora, são também nossas preocupações. Esperamos que a questão seja pontual, esteja acontecendo apenas aí onde a senhora teve conhecimento do fato.

Temos certeza, dona Vitória, que vamos tirar a limpo a situação. Mulheres e jovens, ao contrário, precisam ter ampliadas as oportunidades de acesso ao Pronaf, pelo que isso representa para o desenvolvimento rural sustentável brasileiro.

Participe você também do quadro Caminhando com o Produtor Rural, acesse zesilva.com.br ou redeagromais.com.br ou ainda pelos emails: caminhando@zesilva.com.br ou caminhando@redeagromais.com.br.

Um abraço, e Vamos Juntos!